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Após vistoria no Cassino, Portos RS recomenda interdição do banho em parte da praia em função de lama

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O aparecimento de lama fluida na Praia do Cassino, neste sábado (18/1), é resultado do movimento de um bolsão de lama que estava em frente à praia, em locais mais profundos, desde o mês de novembro, informa a Superintendência dos Portos do RS. A chegada à praia desse sedimento fino foi motivada pelas ressacas da costa gaúcha nos últimos dias.

Em dezembro, a Portos RS havia emitido comunicado sobre essa possibilidade agora confirmada. Na época do comunicado, o aparecimento desse bolsão foi relacionado preliminarmente às fortes chuvas e vazantes que despejaram sedimentos da bacia hidrográfica na antepraia do Cassino.

Segundo o diretor de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança dos Portos, Henrique Ilha “após vistoria técnica, fomos ao Comando da Operação Golfinho no Balneário Cassino e recomendamos a interdição do banho entre as guaritas 14 e 19 da Iemanjá em direção à Querência. Embora a maior parte dessa área não apresentar lama na faixa de areia, não há segurança para entrar na água, que tem lama nos primeiros metros de profundidade. Além de nossa equipe técnica, o SiMCosta/FURG está realizando todos os estudos nos materiais depositados na orla e que estão na linha d’água, numa área entre a estátua de Iemanjá e Querência. Pelos levantamentos realizados, é um sedimento fino e de fácil recuperação natural para o ambiente e uma volta rápida à normalidade do uso recreativo desse trecho da orla”.

Texto: Ascom Superintendência dos Portos
Edição: Patrícia Specht/Secom

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