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Área colhida das lavouras de milho alcança 85% e produtividade segue alta

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Area colhida das lavouras de milho alcança 85% e produtividade segue alta
Os preços permanecem firmes diante da escassez de oferta e da demanda em alta - Foto: Divulgação Emater

A área colhida das lavouras de milho no Rio Grande do Sul atingiu nesta semana 85% do total plantado, tendo ainda 10% maduro e por colher e 5% em fase final de formação de grãos, e deve ser colhida até o final de maio. As informações são do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater nessa semana.

As produtividades se mantiveram em níveis elevados durante todo o processo de retirada dos grãos, com raras exceções. Atualmente, a média está em 6,3 mil kg/ha. No milho destinado à silagem, a colheita ultrapassa 90%. "Também neste caso, a produtividade foi bastante elevada, situando-se próxima a 36,5 mil kg de massa verde por hectare", informa o diretor-técnico da Emater, Lino Moura.

Os preços permanecem firmes diante da escassez de oferta e da demanda em alta, principalmente pelo consumo das aves e suínos. Durante a semana, o preço médio da saca de 60 kg ficou em R$ 41,87 pagos ao produtor. 

Soja

A soja obteve significativo avanço na colheita, alcançando 75% da área. Apesar do registro de alguns focos mais intensos de ferrugem asiática e da ocorrência de chuvas mais intensas em algumas áreas da região Sul e Campanha neste final de ciclo, a cultura conseguiu manter as produtividades em níveis satisfatórios, mantendo a média geral para o estado acima do projetado inicialmente. "É bem provável que a atual estimativa divulgada para a soja, de 2.938 kg/ha, tenha que ser revista ligeiramente para cima", comenta Lino Moura.

Com relação à comercialização do grão, os sojicultores estão vendendo pequenos lotes para saldar dívidas e retendo o produto à espera de melhor definição do mercado. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, as cotações da soja foram positivas na última semana, com alta de US$ 0,38/bushel. Segundo analistas, essa valorização é sustentada pela demanda chinesa, pelo aumento do esmagamento nos Estados Unidos, e pelo risco de perda da safra Argentina, estimada em três milhões de toneladas, devido ao excesso de chuva na colheita e pela volta dos fundos de investimentos a apostar nas commodities agrícolas. No mercado local, a saca de 60 kg ficou cotada a um preço médio para o produtor em R$ 67,75.


Texto: Mateus de Oliveira/Ascom Emater/RS-Ascar
Edição: Denise Camargo/Secom 

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