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Avaliação do POD Socioeducativo mostra impactos positivos para participantes do programa

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maria12
A secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, exaltou o trabalho realizado - Foto: Divulgação/SDSTJDH

Entre os jovens que participaram do POD Socioeducativo (Programa de Oportunidades e Direitos Socioeducativo), o índice de mortalidade foi de 7,8%, enquanto entre os que não participaram, o índice subiu para 17%. Alcançaram emprego formal 64,5 % dos participantes. A participação no POD Socioeducativo faz com que o jovem tenha 2,4 vezes mais chances de emprego formal em comparação com os não participantes. E a chance de reincidência criminal entre os que não participaram foi quase o dobro da reincidência dos que participaram das atividades do programa. Todos esses dados fazem parte da avaliação de impacto do POD Socioeducativo, que estudou a trajetória de vida de 728 jovens até 2018, e que se desligaram da Fase entre 2012 e 2013.

O estudo inédito, que comparou a trajetória de vida dos jovens que participaram do POD com aqueles que não participaram, foi apresentado nesta quarta-feira (12) aos agentes públicos envolvidos com políticas públicas de atenção a crianças e adolescentes. O trabalho foi elaborado pela Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), Fase, Secretaria Estadual da Saúde, Secretaria Estadual da Educação e Susepe.

A secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, exaltou o trabalho realizado, “fruto da intersetorialidade do governo que tanto defendemos.” Maria Helena falou dos programas sociais de atenção a crianças e adolescentes e da sua importância para a formação de uma sociedade melhor. Destacou o PIM/Criança Feliz, as Cipaves e os Centro da Juventude como ações de prevenção, “para que se tenha no futuro menos Cases (Centros de Atendimento Socioeducativo) e mais CJs (Centros da Juventude)."

O diretor de Planejamento Governamental da SPGG, Antônio Cargnin, ressaltou a importância da avaliação dos trabalhos realizados pelo POD. "Temos, na prática, um exemplo de transversalidade. De forma conjunta, analisamos as causas e efeitos de um programa de extrema relevância para a sociedade gaúcha, atestando sua efetividade, tanto nos investimentos, como nas ações."

A diretora do Departamento de Justiça da SDSTJDH, Ana Severo, destacou que o estudo é de extrema importância para o trabalho dos agentes públicos. Ela agradeceu, ainda, aos parceiros do Programa, como o Instituto Calábria e o Pão dos Pobres, que executaram o POD até 2017, e o CIEE-RS, que se integrou em 2018.

Conforme a coordenadora do Departamento de Planejamento da SPGG, Juliana Feliciati Hoffmann, "nosso objetivo foi traçar um perfil e quantificar o impacto desta política pública, se ela está ou não atingindo o esperado.”

Veja a avaliação aqui.

Texto: Ascom SDSTJDH
Edição: Secom

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