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Bagergs é opção para logística do Polo Carboquímico

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Bagergs é opção para logística do Polo Carboquímico
Secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, se reuniu com diretor superintendente da Bagergs, Zilmino Jacedir Tartari - Foto: Divulgação/SME

A Secretaria de Minas e Energia (SME) e o Banrisul Armazéns Gerais (Bagergs) se reuniram, nesta quarta-feira (11), para tratar da atuação da empresa na área de importação e internalização de equipamentos. A Bagergs teria potencial de logística para fomentar as políticas públicas de diversificação do uso do carvão no Rio Grande do Sul. O encontro teve a presença do secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, e do diretor superintendente da Bagergs, Zilmino Jacedir Tartari.

De acordo com o secretário, o governo do Estado tem desenvolvido nos últimos três anos diversas frentes para estimular o uso do carvão. Uma delas é o projeto de lei 191/2017, em tramitação na Assembleia Legislativa, que cria a Política Estadual do carvão mineral e institui o Polo Carboquímico do Estado. "Estamos atraindo investimentos. O polo vai modificar a matriz econômica gaúcha. Este projeto é estratégico para recuperar nossa economia e precisamos unir esforços em torno deste tema", afirmou.

A expertise da Bagergs seria uma solução para internalização dos equipamentos que devem ser utilizados nos complexos. De acordo com Tartari, a empresa pode ser um elo no processo de negociação de empresas ou investimentos externos que venham a ocorrer no RS. "Somos uma empresa do grupo Banrisul, que pode apoiar o projeto. Queremos apresentar nossos serviços de forma detalhada para podermos auxiliar na internalização desses equipamentos", avaliou.

Segundo o projeto de lei, o polo terá dois complexos: Baixo Jacuí e Campanha. O primeiro, abrange as cidades de Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, Eldorado do Sul, General Câmara, Minas do Leão, São Jerônimo e Triunfo. Já o segundo, está previsto para Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul.

Avanços

A expectativa é atrair investimentos estimados em US$ 4,4 bilhões. O objetivo é buscar soluções para a economia gaúcha através de um polo para produção de gás natural sintético (GNS). O produto intermediário desse processo, o Syngas, é um importante insumo para a indústria química, principal fonte dos chamados produtos da Química do C1, em especial, amônia, metanol e ureia. A criação do Polo Carboquímico vai dar segurança jurídica, regrando o setor. Uma vez que a carboquímica possui um aspecto regional, o retorno de ICMS para o Estado será imediato. O Rio Grande do Sul importa, por exemplo, 100% de amônia, ureia e gás natural.

Texto: Ascom SME
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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