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Bate-Papo com os diretores alcança todos os gestores escolares do Rio Grande do Sul

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   Seduc16 abr
Evento promoveu o encontro de 83 diretores de Porto Alegre. Outros já haviam sido atendidos - Foto: Renato Gava

Depois de mais de 4,3 mil quilômetros percorridos em 17 encontros pelo estado, 112 horas de reunião de trabalho e outras 57 horas na estrada em 46 dias, o Bate-Papo com os diretores atingiu a meta de colocar frente a frente os mais de 2,5 diretores de escolas estaduais e o secretário da Educação, Ronald Krummenauer. O evento desta segunda-feira (16), na Secretaria da Educação (Seduc), promoveu o encontro de 83 diretores de Porto Alegre - outros 166 da capital já haviam conversado com o secretário e exposto suas principais demandas.

“Claro que muito problemas já sabíamos, mas não tenho dúvidas de que foi um gigantesco aprendizado para todos nós. Vamos ter bem mais subsídios para trabalhar os problemas que identificamos, sobretudo os que mais se repetem. Ao mesmo tempo, os gestores escolares puderam ter contato com área das Seduc para tirar dúvidas e saber sobre o andamento de processos”, resumiu Krummenauer.

Responsável por compilar os dados obtidos com o Bate-Papo, o diretor do Departamento das Coordenadorias Regionais (DCR), Carlos Fraga, tem agora a missão de examinar os 1.713 papéis preenchidos pelos diretores - são demandas específicas de cada escola, sugestão e pedido de averiguação de determinados processos. “Todos os formulários estão sendo encaminhados para as áreas competentes. Nenhum vai ficar sem resposta”, assegura o diretor, que participou de todos os encontros e, além dos documentos preenchidos pelos diretores, fazia anotações de problemas recorrentes.

Demandas

A primeira medida constatada com a ajuda do Bate-Papo diz respeito a problemas com a parte elétrica de mais de 80% dos prédios das instituições de ensino. Muitos têm mais de 50 anos e jamais passaram por reformas estruturais. “É um grande problema, que infelizmente nunca foi tratado de forma a abranger o Estado todo, apenas um reparo ali e outro aqui. Estamos preparando uma ação que possa ser feita de forma simultânea em praticamente todas as partes do Rio Grande do Sul”, revelou o secretário.

O primeiro passo foi o convênio junto a oito universidades de Engenharia Elétrica - outras duas já foram contatadas e as tratativas estão em andamento. O projeto prevê que profissionais da Secretaria de Obras, professores e alunos formandos desenvolverão, juntos, projetos para reforma elétrica nas escolas. Uma força-tarefa que, além de reduzir os custos dos projetos, vai acelerar o início das obras. “Parte da verba utilizada será do empréstimo já obtido junto ao Banco Internacional (Bird). É uma ação que terá início ainda este semestre”, informou Krummenauer.

Além de falar diretamente com o secretário, nos encontros os diretores de escolas puderam falar com os responsáveis de áreas estratégicas da Seduc: Administrativo, Logística, Pedagógico, Planejamento, Recursos Humanos e Cipave. “Durante os eventos, mais de cem diretores me procuraram querendo implantar a Cipave em sua escola. Mas a maior quantidade de perguntas foi sobre o nosso jogo virtual, o Banneville. A aceitação foi excelente”, revelou a coordenadora da Cipave, Luciane Manfro.

Preparação

“Muitos diretores nos procuraram para saber sobre suas obras e ficaram surpresos em saber que não estavam preenchendo da maneira adequada seus pedidos. Com certeza saíram do Bate-Papo mais preparados para dar prosseguimento às suas demandas”, opinou o diretor administrativo Rogério Leal, que participou de todos os encontros.

Em Porto Alegre, cerca de 50 dos 249 diretores não ficaram até o final dos eventos e, ainda mês, voltarão à Seduc para uma nova rodada de diálogos com o secretário. “A ideia é tão boa que deveria ter sido feita antes. Mas nada impede que seja repetida todos os anos”, afirmou a diretora da Escola do Campo Edmar Kruel, de Ijuí, Neusa Andreatta. “Eu nunca tinha visto um secretário vir até aqui para nos escutar, saber quais são realmente nossos problemas. Ele ouvindo sempre fica mais fácil, e aumenta nossa esperança de resolver o que está errado", completou a diretora, participante da primeita etapa do projeto, dia 1º de março, em Ijuí.

Texto: Renato Gava/ Ascom Seduc
Edição: Léa Aragón/Secom 

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