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Encontro aborda implementação de práticas integrativas e complementares na rede de saúde

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Evento reuniu mais de 60 pessoas, entre gestores e profissionais de saúde de municípios das 1ª e 2ª CRS - Foto: SES

Terapias como acupuntura, ioga e tai chi chuan e sua implementação na rede de saúde pública do Rio Grande do Sul na forma de práticas integrativas e complementares, foi o tema de encontro nesta quarta-feira (20) no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre.

O evento reuniu mais de 60 pessoas, entre gestores e profissionais de saúde de municípios das 1ª e 2ª Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS), que englobam Região Metropolitana, Vale do Paranhana, Vale do Sinos, Encosta da Serra, Vale do Caí, Região Carbonífera, Costa Doce, Vale do Gravataí e Litoral Norte.

São 29 tipos de práticas integrativas e complementares incorporadas pelo Ministério da Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). “Cada gestão municipal, por meio de sua rede de saúde, decide qual o modelo de terapia pode oferecer à comunidade, de acordo com as suas necessidades”, afirma Márcia Jacobsen, coordenadora da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (Pepic), da Secretaria da Saúde (SES).

“É importante que os gestores respeitem a multiculturalidade destas práticas, lembrando que são métodos terapêuticos de promoção e prevenção de saúde”, afirma. Márcia explica que as práticas integrativas e complementares são tecnologias leves, transversais, de baixo custo, menos invasivas e de alta efetividade.

Na média e alta complexidade, a prática da acupuntura, por exemplo, é comum em ambulatórios e consultórios de clínicas e hospitais prestadores de serviços. Reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as práticas integrativas e complementares em saúde são temas de estudos científicos que confirmam seus benefícios.

O especialista em Saúde, Alpheu F. do Amaral Jr, que apresentou a nota técnica de implementação da Pepic, relata que muitas plataformas digitais acadêmicas, como a Biblioteca Virtual da Saúde, trazem artigos que demonstram a segurança, a eficácia e os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares.

Texto: Neusa Jerusalém/Ascom SES
Edição: Léa Aragón/ Secom

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