Técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) estão apurando as causas da alteração no sabor e no cheiro na água oferecida à população de Porto Alegre. As amostras foram coletadas nos locais onde o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) faz a captação da água, nas estações de tratamento e nas redes pluviais afluentes ao Lago Guaíba. A conclusão das análises laboratoriais serão entregues daqui a 18 dias.

Nesta segunda-feira (27), técnicos da Fepam fizeram, junto com o Dmae, a coleta das amostras em cinco pontos da Zona Norte da capital considerados ideais para a investigação. O chefe do departamento de Fiscalização da Fepam, Renato Zucchetti, explica que o monitoramento havia sido realizado com base nos parâmetros tradicionais da legislação nacional. Todos os resultados destas análises asseguraram a potabilidade da água distribuída.

Como a água continua alterada, os técnicos julgaram necessário investigar os parâmetros refratários ao sistema de tratamento de efluentes, denominados poluentes prioritários. Com essa nova estratégia, a equipe técnica passou a investigar outros parâmetros. Além disso, também serão analisados a presença de bactérias que também produzem estas características.

Independentemente da alteração que possa estar causando o cheiro e odor diferentes na água, Renato Zucchetti esclarece que já foram feitos testes de toxicidade aguda e os resultados foram negativos.


Texto: Catarina Gomes/Ascom Fepam
Edição: Denise Camargo/Secom