Governador vai ao BNDES para reabertura do Frigorífico Chapecó
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O governador Germano Rigotto estará amanhã (18) no Rio de Janeiro, onde manterá audiência com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa. O objetivo é negociar uma solução para as dívidas do Frigorífico Chapecó, que há poucos meses encerrou as atividades no município de Santa Rosa, Noroeste do Estado. A indústria também fechou as portas de duas outras unidades, em Santa Catarina e outra no Paraná. O BNDES é o maior credor do Chapecó. Na manhã de hoje (17), Rigotto recebeu em audiência no Palácio Piratini o diretor do Grupo Aliben, Carlos Lee, empresa interessada em arrendar a planta do Frigorífico Chapecó para reiniciar imediatamente as atividades. Atualmente, o Aliben mantém plantas nos municípios de Santo Ângelo e Tupanciretã. Segundo Lee, o objetivo é retomar as atividades do Chapecó no dia seguinte ao acerto com o BNDES. Germano Rigotto destacou a importância econômica do frigorífico não apenas para Santa Rosa, mas para toda a Região Noroeste do Estado. A reativação desta indústria vai significar a retomada não apenas de uma indústria, mas a solução para centenas de suinocultores que enfrentam grandes dificuldades em conseqüência do fechamento do Chapecó, afirmou. Rigotto destacou que o esforço do Governo do Estado não se restringe aos contatos com o BNDES, mas também com os governadores de Santa Catarina e Paraná, onde o Frigorífico Chapecó mantinha plantas em atividade. Durante a audiência no Palácio Piratini, o secretário da Saúde, Osmar Terra, que participou do encontro, lembrou que o Chapecó era o maior empregador do município de Santa Rosa. O esforço do Governo Rigotto para a reativação do frigorífico comprova, na prática, as ações de combate às desigualdades regionais. Atualmente o Noroeste gaúcho é uma das regiões mais pobres do RS e que gradativamente vem perdendo população devido ao empobrecimento, afirmou. Também participaram da audiência no Piratini o diretor do Frigorífico Chapecó, Celso Mário Schmitz, além da assessora jurídica do Grupo Aliben, Inês Cademartori, do diretor do grupo, Marco Aurélio Santini, e do contador da empresa, Ivo Larentis.