Governo discute parceria com a ONU para estruturação de PPPs em unidades de conservação
Publicação:
Em mais um passo para estimular o desenvolvimento do Estado, por meio de investimentos privados e visando a melhoria dos serviços públicos, objetivo central do programa RS Parcerias, o governador Eduardo Leite se reuniu, na tarde desta terça-feira (7/1), com representantes do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS).
Braço da ONU que apoia governos e outras instituições nas áreas de infraestrutura e gestão de projetos, a UNOPS é cotada pelo Rio Grande do Sul para ajudar na estruturação de possíveis parcerias público-privadas (PPPs) de unidades de conservação (UCs) gaúchas.
As UCs são territórios com características naturais relevantes definidos e protegidos por lei pelo poder público. Atualmente, o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do RS abrange 23 áreas. Dessas, cinco foram eleitas como prioritárias pelo governo do Estado:
- Parque Estadual de Itapuã (em Viamão)
- Parque Estadual de Itapeva (em Torres)
- Parque Estadual do Delta do Jacuí (em Porto Alegre)
- Parque Estadual do Turvo (em Derrubadas)
- Parque Estadual do Tainhas (nos municípios de Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul)
Além das UCs, o governador pediu à diretora da UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela, que o organismo estude, em parceria com os secretários de Parcerias, Bruno Vanuzzi, de Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, e de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal, e as respectivas equipes, a possibilidade de estabelecer parcerias com a iniciativa privada no Jardim Botânico, na Capital.
“Nosso governo entende que, com a participação da iniciativa privada, esses locais vão ter melhor cuidado e preservação de suas riquezas ambientais, aliado ao potencial de desenvolvimento econômico a partir da exploração do turismo sustentável e ecológico”, destacou Leite.
A UNOPS irá avaliar as áreas elencadas pelo governo e deverá apresentar propostas. A partir disso, o Estado irá ou não estabelecer um convênio com o organismo para dar andamento aos projetos, levando em conta aspectos ambientais, econômicos e financeiros.
Texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Patrícia Specht/Secom