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No 1° Encontro Estadual de Mulheres, governador Eduardo Leite defende rede capaz de antecipar a violência de gênero

Evento reúne cerca de cem municípios do RS e visa fortalecer políticas públicas de proteção às mulheres

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Uma foto em ambiente interno, em um fórum ou encontro. A foto foca em um painel de discussão no palco. Três pessoas estão sentadas atrás de uma bancada de madeira escura com um brasão ou emblema. No centro, o homem (Eduardo Leite), vestindo uma camisa social branca, está inclinado para a frente, com as mãos entrelaçadas sobre o púlpito, olhando para a frente enquanto fala em um microfone.

À sua esquerda, uma mulher de casaco bege e blusa branca está sentada, observando. À sua direita, outra mulher de óculos, blusa branca e blazer escuro escuta atenta, com um microfone à sua frente. As luzes de fundo projetam tons de roxo e rosa em painéis verticais de madeira escura, criando um contraste e um ambiente de evento formal.
"A violência doméstica pode ser identificada em postos de saúde e escolas, e é preciso atenção a esses sinais", afirmou Leite - Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

Promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher (SDM), o 1º Encontro Estadual de Mulheres para o Mundo - Redes de Proteção da Mulher ocorre nesta sexta-feira (14/11) no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre. A abertura oficial contou com a presença do governador Eduardo Leite, que explicou que essa causa vai além da SDM, sendo um compromisso de toda a estrutura do governo e da sociedade.

“Precisamos de uma rede capaz de antecipar os fatos. A violência doméstica pode ser percebida em locais como o posto de saúde ou nas escolas, por exemplo, e devemos estar atentos a isso. É preciso saber escutar as pessoas e esse é um evento de escuta”, afirmou o governador.

Leite também ressaltou a forte presença das mulheres na composição do secretariado gaúcho e disse que essa movimentação demonstra que a mulher pode ocupar plenamente espaços estratégicos. “É papel do governo construir políticas públicas e dar exemplos”, pontuou.

Participam do encontro mais de 350 pessoas inscritas, representando aproximadamente cem municípios de todo o Rio Grande do Sul. O evento tem como objetivo discutir as políticas desenvolvidas pelos municípios em prol da proteção das mulheres e do enfrentamento à violência doméstica. A iniciativa é dedicada também a profissionais dos Centros de Referência da Mulher (CRMs) e técnicos que atuam em programas alinhados a essa agenda. 

Uma foto em close-up de uma mulher em pé em um pódio de madeira, falando em um auditório grande. Ela é a principal oradora, vestindo uma blusa branca com mangas bufantes (manga 3/4) e uma saia ou calça escura. Ela está de óculos e com o cabelo na altura dos ombros. Sua mão direita está gesticulando.

A audiência, composta predominantemente por mulheres, preenche as fileiras de poltronas estofadas em tons de vinho/marrom-avermelhado, olhando para a frente. O auditório possui revestimento de madeira com painéis verticais e horizontais, e o teto apresenta iluminação quadrada embutida. Há uma tela de projeção ao fundo e outra ao lado direito, mais próxima. O evento parece ser o "1º Encontro Estadual de Mulheres", conforme um banner na tela lateral. A foto foi tirada em um plano que coloca a oradora em destaque, com a audiência desfocada ao fundo.
A titular da SDM, Fábia Richter, destacou que o evento busca entender a rede de proteção para construir uma política de Estado - Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

Em sua primeira manifestação, a titular da SDM, Fábia Richter, destacou que o evento busca entender a rede de proteção para construir uma política de Estado e preparar a sociedade para as festas de final de ano. “Este é um momento para dialogarmos com todas as instituições sobre a prevenção ao feminicídio. Cada pessoa tem um papel essencial nesse trabalho. Reforçamos também a importância dos municípios, porque é por meio deles que as políticas chegam na vida das mulheres. Precisamos olhar para as macrorregiões e mapear a violência antes da polícia, pois não queremos ter um final de ano sangrento como na Páscoa”, comentou.

Fábia falou ainda sobre a campanha visando reduzir a violência contra a mulher. “Vamos lançar uma ação especial para que não tenhamos um fim de ano marcado por casos de feminicídio. Os dados mostram que nos feriados esses números aumentam e, por isso, precisamos atuar com ainda mais atenção e prevenção.”

Atuação da Secretaria da Mulher do RS

Com a criação da SDM, em agosto de 2025, pelo governador Eduardo Leite, a agenda da mulher ganhou protagonismo na estrutura administrativa do Rio Grande do Sul. A nova pasta representa um avanço no compromisso do governo com a equidade, a proteção e a autonomia feminina. 

Uma das primeiras medidas da SDM foi dar celeridade ao processo de implementação das unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Porto Alegre e em Caxias. Somente em 2025, por meio de diversas secretarias, foram destinados R$ 191,5 milhões para ações exclusivas ou majoritariamente voltadas às mulheres.

Texto: Ascom SDM
Edição: Secom

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