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Novos gestores darão continuidade às metas estabelecidas na Corsan

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Corsan - Foto: Divulgação

A nova gestão da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que tem na presidência o ex-diretor financeiro e de Relações com Investidores, Jorge Mello, assume com o compromisso de dar continuidade ao plano de investimento e projetos estratégicos que estão sendo implementados.

Segundo explica o chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, as mudanças na Corsan são um dos reflexos da Lei Federal 13.303/2016, que também provoca adequações em outras companhias públicas em função de critérios para a definição de diretores e conselheiros. No Estado, o Decreto 54.110/18 regulamenta os critérios previstos na legislação federal. "A Corsan consolidou seus processos de planejamento e execução de políticas públicas, garantindo resultados importantes à população e à gestão pública", afirmou.

Na avaliação do ex-diretor-presidente da Corsan, Flávio Presser, além dos esforços para o atendimento aos contratos com 317 municípios atendidos, graças à busca por fontes de financiamento para o Plano de Investimentos, foram concentrados esforços em dois pontos principais: Inovação e Pessoas, como a implantação do modelo de governança, que vai dar mais transparência aos atos. "Estamos em um ambiente competitivo e a Corsan tem que se manter forte. Para isso, precisa cumprir seus compromissos, provendo os gaúchos com abastecimento de água e esgotamento sanitário. Temos a certeza de que entregamos uma companhia melhor e mais sólida do que encontramos", avalia Presser.

Resultados

Um dos legados de sustentabilidade é a Parceria Público-Privada para a Região Metropolitana, proposta do governo do Estado que vai universalizar o saneamento nos próximos 11 anos e reduzir a poluição dos rios Caí, Sinos e Gravataí. O plano contempla Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Guaíba e Eldorado do Sul, com um investimento de R$ 1,85 bilhão que vai garantir que 100% da companhia se mantenha pública.

Com contratos de 35 anos, a Corsan pretende agilizar a universalização do saneamento, promovendo impacto na qualidade de vida da população. Somente na região da capital, serão criados 32,5 mil empregos diretos e induzidos, gerando renda de R$ 2,9 bilhões durante os 11 anos de obras.

Nos últimos anos, a Corsan também implantou uma série de melhorias de gestão, conquistando premiações como a ISO 9001, ISO-IEC 17025, nos Laboratórios Centrais de Água e Esgoto, e ISO 14001 na Sitel do Pólo Petroquímico. A adoção do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) garantiu premiações a seis superintendências regionais no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS) - Ciclo 2017. Também foi qualificada com a criação do Escritório de Gerenciamento de Projetos Estratégicos e a Gestão Matricial de Despesas (GMD), para acompanhamento dos custos e investimentos e melhor gestão dos recursos.

Entre as iniciativas de inovação, foi implantado o Aplicativo da Corsan, projeto de fontes alternativas de geração de energia e os novos Centros de Controle Operacionais, que devem totalizar 10 unidades até o final do ano. Ainda se destaca o novo Centro de Distribuição de materiais, em Canoas, com sete mil metros quadrados, que armazena praticamente tudo o que a empresa compra. O Desafio de Inovação, em parceria com a Procergs e o Tecnopuc, estimulou os participantes a elaborar soluções inteligentes.

Por fim, a Corsan instituiu o Comitê de Elegibilidade Estatutário, com as competências de opinar de modo a auxiliar o sócio controlador (governo do Estado) sobre o preenchimento dos requisitos e a ausência de vedações na indicação de administradores e de Conselheiros Fiscais, e de verificar a conformidade no processo de avaliação dos administradores e de Conselheiros Fiscais. Assim, a Corsan atende as regras de governança da Lei nº 13.303/2016.

Perfil do presidente

Jorge Mello é formado em Ciências Econômicas pela UFRGS, com especialização em Finanças Públicas pela Escola de Administração Fazendária - Esaf/Brasili. Foi coordenador-geral adjunto do EdificaPoa e atuou na coordenação das comissões técnicas de licenciamento urbano ambiental e de regularização fundiária. Coordenou a implantação da Redesim, foi diretor executivo de Finanças do Sport Club Internacional e presidente da Junta Comercial de 2007 a 2011, onde atuou em atividades técnicas, administrativas e institucionais e no processo de modernização do registro mercantil no Brasil.

Na Corsan, Mello foi diretor Financeiro, Comercial e de Relações com Investidores de 2003 a 2007, atuando na captação de recursos para obras de saneamento. Na Famurs, foi coordenador-geral em 2002 e assessor da presidência da Confederação Nacional de Municípios (CNM) em Brasília, período em que houve discussões sobre a implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele também atuou na Secretaria da Fazenda do Estado (1993/1998) e na Junta de Coordenação Financeira como assessor técnico.

Texto: Ascom Casa Civil e Corsan
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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