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Estudante da Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, representa o Brasil na maior feira de ciências da China

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aluna Liberato em evento na China
Giovana pesquisa uma substância que seria capaz de minimizar danos às células sadias durante tratamento de quimioterapia - Foto: Luis Eduardo Selbach / Divulgação

Um dos problemas atuais da quimioterapia é que a maior parte dos tratamentos convencionais prejudica tanto as células cancerígenas como as células saudáveis. Em busca de uma solução, a  estudante do curso técnico de Química da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Giovana Berti Mantovani, 18 anos, desenvolveu um estudo que investigou o detergente acabi (derivado do breu branco, uma resina extraída do pinheiro), comprovando ser possível minimizar os danos às células sadias.

A Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, é uma instituição estadual ligada à Secretaria da Educação (Seduc). 

O projeto de Giovana conquistou o Prêmio Killing de Tecnologia na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), realizada no ano passado e, com isso, garantiu a participação na China Adolescent Science & Technology Innovation Contest (Castic), feira de ciências que ocorre de 20 a 26 de julho em Macau. 

Sobre o projeto

O acabi (acetato de abietamidometil-dietilamônio) é uma molécula sintetizada por pesquisadores com o objetivo de ser aplicado na área médica. O detergente não era usado em tratamentos quimioterápicos mas, ao investigar a estrutura molecular desse composto, a jovem pesquisadora percebeu que a molécula acabi tem preferência em atacar as células tumorais e não as células saudáveis.

Texto: Luis Eduardo Selbach/Ascom Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha 
Edição: Patrícia Specht/Secom 

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