Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Reunião técnica anual de milho e sorgo ocorre em Sertão

Publicação:

O sorgo é considerado uma boa espécie para um sistema de rotação com a soja, por exemplo
O sorgo é considerado uma boa espécie para um sistema de rotação com a soja, por exemplo - Foto: Darlene Silveira/Ascom Seapi

A 62ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Milho e a 45ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Sorgo ocorrem de segunda (17) a quarta-feira (19), no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Sertão. O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (DDPA/Seapi), junto com outras instituições de pesquisa, participa da organização do evento. A abertura oficial acontece às 18h, com a presença do secretário Ernani Polo e palestra sobre o 'Panorama das culturas de milho e sorgo em cada estado'. Pesquisadores do DDPA/Seapi integram as comissões científicas.

Na segunda-feira, serão abordados os seguintes temas: 'Desafios no desenvolvimento das culturas de milho e sorgo' - desafios da cultura do sorgo, desafios do milho convencional e desafios do milho transgênico. Na terça, serão apresentadas as 'Estratégias de fomento das culturas de milho e sorgo na região Sul do Brasil', e 'Mercado do Milho'. No último dia, haverá a mostra dos trabalhos destaque de cada subcomissão e a seleção do melhor trabalho do evento, além da escolha do local para a próxima reunião.

De acordo com o secretário Ernani Polo, o milho e o sorgo são ótimas espécies para um sistema de rotação com a soja, por exemplo, porque o sistema radicular das duas culturas é mais profundo, deixando o solo mais poroso, com maior capacidade de infiltração. “O melhor local para armazenar água é o próprio solo, e o solo precisa de uma capacidade de infiltração boa para reter essa água. As raízes de milho e sorgo contribuem para o processo de descompactação. O cuidado com o solo faz com que possamos diminuir quedas bruscas de produtividade. Acreditamos que o maior limite na produtividade hoje está no solo”, explicou.

Texto: Darlene Silveira/Ascom Seapi
Edição: Sílvia Lago/Secom

Portal do Estado do Rio Grande do Sul