Alinhada à agenda de ajuste fiscal e de desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul, a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) recepcionou o governador Eduardo Leite para uma reunião-almoço nesta quarta-feira (13). Criada em 1930, a entidade busca o aprimoramento da área para que a atividade profissional esteja à disposição da sociedade.

O presidente da Sergs, Luís Roberto Andrade Ponte, apresentou reivindicações e, também, sugestões para que o RS volte a crescer economicamente. O detalhamento foi entregue em um documento. “São contribuições que podem ser usadas a favor do RS”, disse Ponte. O documento apresenta sugestões para diferentes áreas, como infraestrutura, tecnologia, ambiente, inovação e educação.

O governador saudou a disposição e a iniciativa da entidade em elencar indicações que contribuem para o desenvolvimento do RS. Sem entrar no mérito de cada uma delas, Leite destacou que o enfrentamento do problema fiscal passa pela agenda de diálogo que vem realizando com todos os setores da sociedade, a fim de construir o ambiente político para a aprovação das medidas e para a atração de investimentos. “Se recebêssemos R$ 100 bilhões, pagaríamos todas as nossas dívidas, mas terminaríamos o ano com um passivo de R$ 2 bilhões. O problema do RS é crônico e estrutural: o Estado gasta mais do que arrecada”, lembrou.

Além das reformas estruturais, com revisão da folha de pagamento, da carreira do funcionalismo e da reforma previdenciária, o governador citou a relevância de parcerias com a iniciativa privada, como concessões e privatizações. “Nada afasta a confiança e o entusiasmo que tenho em nosso Estado”, resumiu.

O chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, e o chefe de Gabinete, Paulo Morales, acompanharam o governador na reunião-almoço. O presidente do Conselho Deliberativo da Sergs, Paulo Fam, também esteve presente, bem como o ex-governador Germano Rigotto.

Texto: Suzy Scarton
Edição: Marcelo Flach/Secom