Zoológico completa 50 anos com entrada gratuita, lançamento de livro e novos funcionários
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No dia 1º de maio, feriado e data do aniversário, o Parque Zoológico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, em Sapucaia do Sul, terá o acesso gratuito. São esperados mais de 20 mil visitantes, das 8h30min às 17h. A estrutura de segurança e de atendimento médico será reforçada, e o acesso poderá ser controlado em caso de superlotação. O Zoológico está situado na BR 116, Km 252. Em parceria com a primeira-dama de Sapucaia do Sul, Sonia Ballin, será reeditada a campanha da doação voluntária de um quilo de alimento não-perecível.
A inauguração do Parque Zoológico ocorreu em 1º de maio de 1962 pelo governador Leonel Brizola. O local poderia ter sido um conjunto habitacional ou um distrito industrial, no entanto, a determinação foi de criar um parque de recreação pública, ressalta o diretor da instituição, Luiz Carlos de Lima Leite, com base em registros históricos sobre o local.
Ocupando uma área de visitação de, aproximadamente, 50 hectares, o zoo apresenta mais de mil exemplares de animais nativos e exóticos, entre aves, répteis, peixes e mamíferos. Mantém e reproduz vários animais, inclusive espécies nativas ameaçadas de extinção, cumprindo assim com suas funções de pesquisa, conservação, educação ambiental, lazer e turismo. Para manter a alimentação dos animais, são consumidas, mensalmente, cerca de 4 toneladas de carne, 17 toneladas de ração de diversas formulações e 30 toneladas de pasto verde, além de frutas, legumes e hortaliças.
Entre as principais atrações, estão o cisne-negro, espécie que encontra ótimas condições no Parque Zoológico (é comum vê-lo caminhando próximo dos visitantes), o elefante-indiano Pink, que chegou em 1964, e o mico-leão-da-cara-dourada, espécie nativa do Brasil que se encontra ameaçada de extinção. O exemplar chegou em 2011 ao zoo e teve filhotes já no ano passado.
Destaque para os animais
Um fotolivro vai marcar os 50 anos do Parque Zoológico. O livro, com mais de 200 páginas, vai reunir a história da instituição, além de imagens de 90 das 129 espécies do plantel. O objetivo, segundo o diretor Luiz Carlos de Lima Leite, é fornecer uma fonte de pesquisa sobre a fauna nativa e exótica, além de um marco histórico do local que recebe, em média, mais de 30 mil visitantes por mês.
As imagens estão sendo realizadas pela equipe de fotógrafos da Secretaria Estadual de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), com organização e coordenação da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Mais de 2,7 mil escolas estaduais receberão o livro, que será impresso pela Corag e tem o lançamento previsto para o mês de maio.
Projetos
A estrutura do Zoológico requer a ampliação e melhoria de recintos. Um projeto de sustentabilidade elaborado em parceria com a Unisinos prevê economia e melhor uso da água e da energia elétrica. Novos prédios (administrativo, casa da guarda e casa verde) estão em fase de licitação. Os projetos demandam mais de R$ 17 milhões em investimentos.
Desde 2001 sem concurso público, serão empossados, no próximo dia 2 de maio, 19 novos funcionários, selecionados através de contratação emergencial, mas está prevista a realização de concurso ainda neste ano. Atualmente, o quadro funcional é de 74 profissionais, entre tratadores, técnicos, atendentes, funcionários de limpeza, biólogos, veterinários, jardineiros, vigilantes e engenheiros agrônomos.
Novas responsabilidades
Mais de mil animais já foram encaminhados por órgãos ambientais e particulares ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Parque Zoológico. As causas das apreensões são o comércio ilegal, atropelamento, ataque de cães, choques elétricos, entre outras. A maioria acaba sem condições de retornar à natureza, afirma Luiz Carlos. Recentemente, a Lei Complementar 140 repassou para os Estados a responsabilidade, que era do Ibama, de dar destino aos animais recebidos
pelo Centro de Triagem, o que aumenta a responsabilidade e os encargos da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
Texto: Assessoria de Comunicação/FZB
Foto: Sergio Bavaresco
Edição: Redação/Secom (51) 3210-4305