Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Vacinação contra covid-19 ganha nova estratégia para 2024

Publicação:

Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
-

A Secretaria da Saúde (SES) passa a adotar, em 2024, uma nova estratégia para a vacinação contra a covid-19, que visa priorizar a imunização das pessoas mais suscetíveis a casos graves e mortes pela doença. O grupo inclui, por exemplo, idosos, gestantes e puérperas, imunodeprimidos, crianças e pessoas com comorbidades.

Seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses as pessoas de 60 anos ou mais; pessoas imunocomprometidas; gestantes; e puérperas que receberam uma última dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses, independentemente do número e tipo de dose já tomada. Indivíduos que integram outros grupos prioritários receberão a dose da vacina bivalente anualmente.

Pessoas que não fazem parte de nenhum grupo prioritário mas que não se vacinaram anteriormente, ou que tenham recebido apenas uma dose, ainda devem procurar o posto de imunização mais próximo para iniciar ou completar o esquema primário (composto de duas doses).

Segundo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, a medida visa atender à parcela da população que está mais sujeita ao desenvolvimento de casos graves e óbitos por causa da doença. “Pela idade e por outras condições de imunidade, essas pessoas têm uma perda dos anticorpos produzidos pela vacinação mais rápida do que nas demais pessoas, por isso a necessidade de novas doses”, explica.

Tani aponta ainda que isso também é observado ao analisar o perfil mais recente das mortes pela covid-19. “Em dezembro de 2023, por exemplo, tivemos 54 óbitos pelo coronavírus no Estado. Desses, 38 (ou 70%) foi da população idosa”, relata.

Um levantamento realizado pela SES no banco de dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações indica que há 2,21 milhões de pessoas acima de 60 anos que tomaram sua última dose há mais de seis meses – ou seja, estão aptas, neste momento, para receber nova dose com a bivalente.

Calendário infantil

Uma das novas diretrizes do MS para 2024 foi a inclusão da covid-19 no Calendário de Vacinação Infantil. Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses.

No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos (ou seja, que não chegaram a completar cinco anos) não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira.

Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a covid-19, neste momento, não precisam de doses adicionais.

Esquema vacinal contra a covid-19 a partir de janeiro de 2024

Uma dose de vacina contra a covid-19 bivalente a cada 6 meses para os seguintes públicos prioritários:

  • gestantes e puérperas;
  • idosos;
  • pessoas imunocomprometidas.

Uma dose de bivalente anual para os seguintes grupos prioritários:

  • pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e Residências Inclusivas (RI) e seus trabalhadores – a recomendação é de uma dose a cada seis meses para pessoas acima dos 60 anos que residem em ILPI;
  • indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • trabalhadores de saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade de 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
  • pessoas em situação e rua.

Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias:

  • completar ou iniciar o esquema vacinal de três doses com vacina Pfizer tampa vinho (possibilidade de uso da Coronavac para crianças de três e quatro anos de idade).

Crianças de 5 a 11 anos:

  • se fizer parte de algum grupo prioritário, deve-se vacinar com Pfizer tampa laranja. A vacina bivalente é indicada para maiores de 12 anos.

Não vacinados ou com apenas uma dose:

  • pessoas que não fazem parte de nenhum grupo prioritário e que não tenham sido vacinadas anteriormente ou que tenham recebido apenas uma dose de vacina podem optar por se vacinar, iniciando e/ou completando o esquema primário de vacinação (esquema primário é de duas doses).

Texto: Ascom SES
Edição: Felipe Borges/Secom

 

Portal do Estado do Rio Grande do Sul