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A hora do amanhã

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Por Eduardo Leite

Dizemos desde a campanha eleitoral: o Rio Grande do Sul precisa de um projeto de privatização organizado, coerente, capaz de produzir resultados que se projetem no tempo e impactem a vida de todos. Não se trata de vender empresas e ativos apenas para reduzir o peso da máquina pública. Com persistência, defendemos uma privatização planejada, que sinalize novas perspectivas e leve à retomada da nossa energia para investir.

Estamos às vésperas da votação das autorizações para a privatização da CEEE, da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e da Sulgás. No passado, o Estado cumpriu o seu papel ao criar essas companhias, mas a história nos cobra o ingresso em uma nova era. Elas perderam a capacidade de expansão e de atender às demandas dos cidadãos, tornando-se um obstáculo ao progresso e à geração de riqueza.

O que os deputados irão votar, com responsabilidade e autonomia, é uma porta que queremos abrir para o futuro. Se o governo anterior cumpriu um papel importante na condução do tema, ao iniciar a discussão sobre a necessidade de venda das empresas diante do agravamento do quadro fiscal, ao nosso caberá concretizar as operações fundamentais para o reencontro do equilíbrio financeiro.

O dinheiro da venda também irá cumprir um destino anunciado desde o início da nossa gestão: será usado para quitar dívidas provocadas por despesas não honradas no passado. Nenhum centavo será aplicado em gastos de custeio, aqueles do dia a dia da administração. Estamos sendo transparentes e faremos o que determina a legislação, inclusive as regras de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Não há margem para malabarismos, manobras e discursos vazios.

As dívidas são uma bola de ferro que limita a nossa mobilidade. Precisamos, sim, vender patrimônio para recuperar a capacidade de investir naquilo que realmente impacta a vida dos gaúchos: mais e melhores serviços de saúde, educação, estradas e segurança. Com a adesão ao RRF e o pagamento das dívidas, o Estado resolve o passado, e essas ações, somadas a outras medidas de reestruturação que serão encaminhadas nos próximos meses, nos colocam em um ciclo promissor para o futuro.

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