A Lei Aldir Blanc na terra de João Cândido
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A Lei Aldir Blanc foi uma construção que envolveu toda a sociedade e diferentes visões de mundo. Diferentes partidos criaram um consenso no parlamento para defender a importância da Cultura para nosso país. O RS fez o seu papel, mobilizando deputados, senadores e o governo federal. Entendimento, convergência e diálogo.
Estamos iniciando um amplo espaço de escuta, através da 5ª Conferência Estadual de Cultura, com foco na Lei Aldir Blanc, que deve ocorrer virtualmente. A proposta é debater a lei e colher da sociedade um conjunto de propostas para sua aplicação, acompanhando a repercussão das ações, garantindo a avaliação de resultados e, principalmente, a escuta daqueles que são invisibilizados.
A Secretaria da Cultura (Sedac) vem buscando fortalecer as instâncias de articulação, pactuação e deliberação dentro do próprio Sistema Estadual de Cultura, dando força participativa por meio dos Colegiados Setoriais – revitalizados nesta gestão – e mantendo o diálogo com a Comissão Intergestores Bipartite (Codic-Famurs), Conselho Estadual de Cultura e Comitê Cultura Viva.
O RS e seus 497 municípios receberão R$ 155 milhões para serem investidos na Cultura. Serão atendidos espaços comunitários, comunidades culturais quilombolas, indígenas, pontos de cultura, circos, museus, teatros, escolas de música e dança, cineclubes e produtoras de cinema, invernadas artísticas e CTGs.
Na terra de João Cândido, herói brasileiro da música Mestre Sala dos Mares, de Aldir Blanc, a cultura pulsa forte e voltou a ter uma secretaria em 2019. Em 2020, antes mesmo da chegada dos recursos da lei, já teremos o maior investimento de uma gestão em 10 anos do Sistema Pró-cultura RS. São tempos difíceis, mas não deixaremos de comemorar as conquistas de um setor que não foge da luta, mas que se perpetua por meio da sensibilidade, da empatia e da comunhão.
Secretária da Cultura do RS