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Acidentes com lagartas preocupam no verão

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O Centro de Informação Toxicológica (CIT/RS), da Fundação Estadual de Saúde (FEPPS), alerta para o crescimento do registro de casos de acidentes com lagartas urticantes (taturanas). Só neste mês, 26 pessoas já ligaram para o 0800 780 200 solicitando esclarecimentos sobre queimaduras e hemorragias provocadas pelo contato com o inseto. Nos últimos cinco anos, são mais de 600 registros, com ênfase para acidentes no verão e outono. Conforme técnicos do CIT/RS, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, os acidentes com lagartas do gênero Lonomia são graves e podem levar ao óbito. Vários fatores parecem possibilitar a ocorrência desta lagarta, contribuindo para o crescente número de acidentes nos últimos tempos (existem registros oficiais desde 1989), como o desmatamento, condições climáticas favoráveis, possível extinção dos predadores, adaptação da lagarta a diversas plantas nativas e também a vegetais exóticos. Estudos preliminares apontam que a maioria dos acidentes ocorrem durante o dia, tendo a área das mãos e membros superiores como região do corpo mais atingida. A maior freqüência destes acidentes ocorre com jovens e no perímetro domiciliar. De acordo com Fan Hui Wen, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os acidentes causados por Lonomia estão ocorrendo em muitos estados do país. Ela ressalta a importância do tratamento com soro antilonômico, distribuído pelas secretarias estaduais de Saúde. Para receber o soro, as lagartas encontradas são devidamente identificadas pelos órgãos estaduais e as colônias enviadas ao Instituto Butantan, em São Paulo, que produz o soro.
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