O processo de viabilização da Usina Hidrelétrica Binacional de Garabi terá o sua retomada oficializada amanhã (3), em Garruchos, no Noroeste do Estado, na fronteira com a Argentina. Na ocasião, o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, coordenador do grupo de trabalho de implantação da usina, juntamente com o prefeito de Garruchos, José Adão Velasque Antunes, receberão autoridades políticas e empresarias brasileiras e argentinas para apresentar o projeto de construção do empreendimento. Será instalado um escritório regional de apoio ao Grupo de Trabalho Garabi. Às 11h45min, está marcado um grande ato na sede da Prefeitura de Garruchos. Vários prefeitos da Região Noroeste confirmaram presença no evento, assim como intendentes das cidades argentinas de San Javier, Apóstoles e Garruchos. Empresas interessadas na construção de Usina de Garabi também estarão presentes em Garruchos. Alstom, GE Hydro, Vathech Hidro Brasil Ltda., Intertechne, Odebrecht, Voith-Siemens, Siemens, Camargo Correa, Andrade Gutierrez já confirmaram presença. Após o ato de registro da retomada das ações de viabilização da Usina de Garabi, com a instalação de um pôster na prefeitura, haverá uma visita ao rio Uruguai junto ao Porto de Garruchos, onde o empreendimento será instalado. Na seqüência, o prefeito José Antunes receberá os convidados para um almoço na sua fazenda. É um momento histórico dentro do esforço de viabilização desta obra, que será a maior dos últimos 30 anos no Estado, afirma o secretário Valdir Andres. Vamos passar de Estado importador para exportador de energia, acrescenta. Andres também destaca a geração de 10 mil empregos diretos durante os cinco anos de realização da obra. Depois de concluído, o empreendimento resultará em 300 empregos permanentes. A Região das Missões terá cerca de 25 mil empregos indiretos criados em função da usina. Isso será muito importante para a retomada do crescimento da região, que enfrenta imensas dificuldades de desenvolvimento, complementa Andres. Confira os números - US$ 2 bilhões é o investimento previsto para o projeto; - A capacidade de produção está estimada em 1860 MW, pouco mais da metade do consumo atual do Estado, que é de 3.400 MW; - A obra vai gerar 10 mil empregos temporários e 300 permanentes. Também devem ser criados 25 mil postos de trabalho indiretos; - O empreendimento deve entrar em operação em seis anos; - A localização da usina será entre o Estado do Rio Grande do Sul, no lado brasileiro, e as Províncias de Misiones e Corrientes, no lado argentino.