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Acordo assinado pelo Governo do Estado com Rede Sarah é inédito no país

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Um termo inédito de cooperação técnica marca o início da implantação dos serviços da Rede Sarah de Hospitais no Rio Grande do Sul. O governador Germano Rigotto afirmou hoje (11), durante a assinatura do convênio no Palácio Piratini, que a instituição só assinou outro acordo semelhante com a Dinamarca, o que demonstra o reconhecimento internacional à qualidade deste que é o maior complexo brasileiro dedicado a doenças do aparelho locomotor e aos problemas de desenvolvimento neurológico. Um país europeu veio buscar experiência e estrutura que também teremos no RS, disse Rigotto. O acordo também significa o primeiro passo para a implantação de uma unidade da rede em Santa Maria, em local já disponível no campus da Universidade Federal. A bancada federal gaúcha já encaminhou documento para garantir apoio à busca de recursos no Orçamento federal que assegurem a contratação da unidade. Será uma obra importante, não apenas para Santa Maria, escolhida por sua posição estratégica no Estado, mas para todo o Rio Grande do Sul, disse o deputado federal Cézar Schirmer. O secretário da Saúde, Osmar Terra, lembrou que o Rio Grande do Sul não tem, atualmente, um centro específico de reabilitação, lacuna que agora será preenchida. Atualmente, a Secretaria da Saúde paga rotineiramente o deslocamento aéreo de cerca de 170 pacientes gaúchos que buscam os serviços da Rede Sarah na sua sede em Brasília. Macrorregiões A instalação da Rede Sarah no Estado prevê a construção de um hospital de excelência, inclusive com oferta de leitos e prestação de serviços ambulatoriais vinculados à reabilitação física em sete macrorregiões, quais sejam, Centro-Oeste, Metropolitana, Missioneira, Norte, Serra, Sul e Vales. Além de recursos federais, a implantação do serviço em território gaúcho está previsto no Plano Plurianual do Estado. O Ministério da Saúde destina por ano R$ 210 milhões à Rede. Em 2002, foram atendidos mais de 1,3 milhão de pacientes, com tratamento e internação gratuitos. Só a construção do Hospital de Santa Maria custaria R$ 80 milhões, explicou o presidente da Rede, Aloysio Campos da Paz Júnior. Nesta primeira fase, estão previstas ações conjuntas para o treinamento e formação de recursos humanos na área da reabilitação, cujo trabalho é diferenciado e referência internacional. Somos a única entidade brasileira que pode levantar a bandeira da União Européia, afirmou o dirigente. Caberá à Secretaria da Saúde designar técnicos que serão selecionados em provas específicas, divididos em grupos de 20 técnicos multiprofissionais das áreas de Pediatria, Fisiatria, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia, Enfermagem, Pedagogia e Assistência Social para serem treinados pela Rede Sarah, em Brasília, durante três meses. Caberá à Rede decidir a aprovação ou não dos profissionais, informou o secretário Terra. O presidente Aloysio Paz disse que o convênio, assinado simultaneamente com a Dinamarca, busca preparação de profissionais de medicina exercida de forma diferenciada, ao lembrar a dedicação exclusiva e a preocupação com o atendimento idêntico a todos os setores da sociedade. A Rede Sarah oferece serviços sem cobrar nada. Não temos tesouraria, afirmou o presidente da instituição, lembrando que o serviço não pode ser considerado gratuito, pois é pago pela sociedade através de impostos. Por isso, estou feliz de estar aqui e acredito que será uma experiência de sucesso, pois é promovida por pessoas sérias, concluiu. Participaram do ato de assinatura o deputado federal Cézar Schirmer, o prefeito municipal de Santa Maria, Valdeci Oliveira, a diretora executiva da Associação das Pioneiras Sociais/Rede Sarah, Lúcia Villadino Braga, e a diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria da Saúde, Aglaé Regina da Silva.
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