Agenda do Margs em junho tem seis novas mostras
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No mês de junho, o Margs, em conjunto com a Secretaria da Cultura, abre seis novas exposições e oferece diversas atividades de extensão cultural. A programação é alusiva ao aniversário de 53 anos do Margs, comemorado em 27 de julho. No dia 5, a mostra Iberê Camargo – Gravuras e as projeções de um atelier no tempo vai ser inaugurada na galeria que leva o nome do artista. No dia 14, chegam às Pinacotecas do Margs as 218 obras de Goya: As gravuras da Coleção Caixanova. No dia 21, ocorre a abertura de Uma certa intemporalidade, da artista gaúcha Marta Loguércio, nas Salas Negras. E no dia 28 é a vez de Ena Lautert e artistas convidados inaugurarem a mostra Reconstruções, na Galeria João Fahrion e Salas Pedro Weingärtner e Ângelo Guido. O Café e o Bistrô do Margs também serão palco de duas exposições alusivas às mostras de Goya e Iberê: no primeiro, o visitante pode conferir obras de jovens gravadores, enquanto no segundo serão expostas fotografias de cenários espanhóis. As datas dos eventos serão divulgadas em breve. Entre as atividades de extensão cultural, destacam-se a oficina de gravura, que inicia no dia 12, as formações de professores, que ocorrem nos dias 4, 5 e 26, e a série de encontros sobre a mostra de Goya, cuja programação deve ser anunciada em breve. Cadastre-se no site www.margs.org.br e receba as atualizações dos eventos ao longo do mês. Agenda 2/6 – Início do curso História em Quadrinhos e Mangá – Torreão 4 3 a 10/6 – Última semana da mostra de pinturas e desenhos de Gladis Geyer – Salas Negras 4 e 5/6 – Formação de Professores sobre a obra de Iberê Camargo – Auditório do Margs 5/6 – Abertura da exposição Iberê Camargo – Gravuras e projeções de um atelier no tempo – Galeria Iberê Camargo 12/6 – Início da oficina de gravura – Torreão 3 14/6 – Abertura da mostra Goya: As gravuras da Coleção Caixanova - Pinacotecas 14/6 – Lançamento do catálogo e souvenirs da mostra Goya: As gravuras da Coleção Caixanova – Loja do Margs 17 a 24/6 – Última semana da mostra Miseráveis – A estética da dor, de Arminda Lopes – Galeria João Fahrion e Salas Ângelo Guido e Pedro Weingärtner 21/6 – Abertura da mostra Uma certa intemporalidade, de Marta Loguércio – Salas Negras 26/6 – Formação de Professoras Diálogos Museu-Escola 28/6 – Abertura da exposição Reconstruções, de Ena Lautert – Galeria João Fahrion e Salas Pedro Weingärtner e Ângelo Guido. Programação 2/6 – Início do curso História em Quadrinhos e Mangá – Torreão 4 O curso possui dois meses de duração e é voltado para o aprendizado da arte seqüencial, produção e pós-produção de revistas em quadrinhos nos estilos Comics (ocidental) e Mangá (oriental). São trabalhadas noções de estrutura do corpo humano, perspectiva, cenários, luz e sombra. Os professores Rafael Krás e Fábio Pinheiro possuem formação em desenho e trabalham na área de quadrinhos para o exterior. O curso ocorre aos sábados, das 10h às 12h, no Torreão 4 do Museu. O investimento é de R$ 168,00 (ou 2x de R$ 84,00) e o valor da inscrição é R$ 10,00. Inscrições e informações: Núcleo de Extensão Cultural, das 13h às 17h, telefone 51 3221 3545 ou e-mail extensao@margs.rs.gov.br 3 a 10/6 – Última semana da mostra de pinturas e desenhos de Gladis Geyer – Salas Negras Com curadoria do artista plástico Frantz, a mostra apresenta 10 desenhos e 20 pinturas em médio formato, concebidas a partir de 1995, em tons de grafite, ouro e prata. De acordo com o curador, o trabalho de Gladis guarda algumas particularidades, como o aspecto de gravura que é visível em suas pinturas, nas quais o suporte é vincado e preenchido com diferentes tons metálicos. Gladis Geyer é artista plástica e antes de se dedicar a pintura e ao desenho, a partir de 1976, trabalhou durante 14 anos com porcelana. Estudou com Vasco Prado, Maria Inês Rodrigues Chaves Barcellos, Fernando Baril, Plínio Bernhardt, Vera Wildner, Umbelina Barreto e Antônio Augusto Soares Frantz, com quem vem aperfeiçoando sua técnica nos últimos 12 anos. Visitação: até 10 de junho, de terças a domingos, das 10h às 19h. Entrada franca 4 e 5/6 – Formação de Professores – Auditório do MARGS Os curadores da mostra Iberê Camargo – Gravuras e projeções de um atelier no tempo, Mônica Zielinsky e Eduardo Haesbert, ministram palestras com o intuito de orientar professores da rede municipal e estadual de ensino no preparo dos alunos para a visitação. Além disso, serão realizados exercícios práticos ministrados por Mauren de Leon, da Fundação Iberê Camargo. Inscrições e informações: Fundação Iberê Camargo, 51 3242.1247 ou pelo e-mail educativo@iberecamargo.org. 5/6,19h – Abertura da exposição Iberê Camargo – Gravuras e projeções de um atelier no tempo – Galeria Iberê Camargo A mostra apresenta 42 gravuras de Iberê Camargo e outras 20 feitas por artistas que participaram, ao longo de uma semana, do programa Artista Convidado no Atelier de Iberê Camargo. O projeto é coordenado por Eduardo Haesbert, artista plástico que acompanhou Iberê nos seus últimos quatro anos de vida. A curadoria da mostra é de Haesbert juntamente com Mônica Zielinsky, que é coordenadora do projeto de catalogação da obra de Iberê. Os artistas expositores são Antonio Dias, Cadu, Carmela Cross, Carlos Pasquetti, Carlos Zílio, Elisa Bracher, José Resende, Karin Lambrecht, Leon Ferrari, Lia Menna Barreto, Lúcia koch, Luiz Carlos Felizardo, Miguel Rio Branco, Nelson Felix, Nelson Leiner, Paulo Pasta, Vera Chaves Barcellos e Waltércio Caldas. Iberê Bassani de Camargo nasceu em Restinga Seca (RS), em 1914. Estudou com Guignard, De Chirico, Carlos Petrucci, Achili e André Lhote, entre outros mestres. Em 1961, ganhou o prêmio como melhor pintor nacional na VI Bienal de São Paulo. Realizou diversas exposições individuais e coletivas e participou de salões e bienais no Brasil e no exterior. Exímio pintor, desenhista e gravurista, foi do figurativo ao abstrato, passando por inúmeras fases. Visitação: de 6 de junho até 5 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 19h. Entrada franca. 12/6 – Início da oficina de gravura – Programação paralela à mostra Iberê Camargo – Gravuras e as projeções de um atelier no tempo – Torreão 3 A oficina de gravura em metal será ministrada pelo artista plástico Eduardo Haesbaert, coordenador do atelier de gravura da Fundação Iberê Camargo que trabalhou como gravador de Iberê durante quatro anos. O curso irá ensinar técnicas de produção de gravuras em metal, incluindo a gravação na chapa e a impressão. Os participantes da oficina poderão imprimir seus trabalhos. São oito encontros, sempre às terças-feiras, das 14h às 18h. O investimento é de R$ 70,00. Dias programados: 12, 19 e 26 de junho e 3, 7, 17, 24 e 31 de julho. Inscrições: Núcleo de Extensão Cultural, das 13h às 17h, telefone 51 3221 3545. 14/6, 19h – Abertura da mostra Goya: As gravuras da Coleção Caixanova – Pinacotecas A mostra reúne as quatro séries completas das gravuras de Francisco de Goya (1746-1828) da coleção da financeira Caixanova, cujo acervo é considerado um dos mais importantes da Espanha. As 218 obras estão sendo expostas pela segunda vez fora do país – a mostra esteve no Museu de Arte de São Paulo (MASP) de março a maio deste ano – e a vinda ao MARGS faz parte das comemorações dos 53 anos do Museu, que se completam no dia 27 de julho. A exposição é fruto da parceria entre Caixanova e o Instituto Cervantes de Porto Alegre e irá percorrer o continente americano, passando por Buenos Aires, Cidade do México, Nova York e Miami. As séries apresentadas são Os Caprichos, Desastres da Guerra, Tauromaquia e Provérbios ou disparates. Considerado um dos grandes gênios da arte universal, Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Saragoça, na Espanha, em 30 de março de 1746 e começou a pintar aos 13 anos, copiando obras de grandes mestres. Em Madri, teve seu ingresso na Academia de Belas Artes negado duas vezes. Em 1771 ingressou na Academia de Belas Artes de Parma, na Itália. Em 1785, em Madri, tornou-se o pintor oficial da família real, fazendo retratos. Após ter contraído uma doença que o deixou surdo e parcialmente cego, suas obras adquiriram um aspecto mais sombrio, porém se tornaram mais expressivas. Sua inclinação liberal fez com que sofresse perseguição política e passou seus últimos anos exilado na França, onde veio falecer em 1828. Programação paralela: Durante os meses de junho e julho, ocorrem no Auditório do Margs uma série de quatro encontros onde serão abordadas a vida e a obra de Goya, com a participação de críticos de arte, professores e gravadores. As datas serão divulgadas em breve. Visitação especial: de 15 de junho a 15 de julho, de terças a domingos, das 10h às 19h. Durante a mostra, o Margs abre também as segundas, das 14h às 19h. Entrada franca 14/6 – Lançamento do catálogo e souvenirs da mostra Goya: As gravuras da Coleção Caixanova – Loja do MARGS No dia de abertura da mostra de Francisco de Goya, a ArteLoja irá lançar uma nova linha de souvenirs e o catálogo Goya gravador na coleção Caixanova, que traz a reprodução das obras presentes na exposição e textos de críticos de arte. Os souvenirs, criados pelo designer Alex Medeiros, da Type Design, trazem imagens do artista e sua assinatura. São canecas, lupas, camisetas, blocos e lápis. Além disso, estarão à venda na Loja do MARGS diversos livros e catálogos relacionados a Goya e à gravura, selecionados especialmente por ocasião da mostra. Entre os títulos estão Coleção de Arte – Goya (Ed. Lima, R$38,90), Goya (Tauschen, R$ 38,90), O que faz de um Goya um Goya? (Cosac & Naify, R$ 41,00) e Goya, de Robert Hughes (Companhia das Letras, R$ 85,00). Horário de funcionamento: de terças a domingos, das 10h às 19h. Informações: 3228 8533 ou loja@margs.rs.gov.br 19/6, 17h – Música no Museu – Auditório O violoncelo de Pedro Huff é a atração do projeto Música no Museu deste mês. O violoncelista é formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, sob a orientação da professora Maria Alice Brandão, e participou de várias oficinas e festivais. Já foi membro de diversos grupos de câmara como o Quarteto do Instituto de Artes de Porto Alegre, o Quarteto de Violoncelos de Curitiba e do Trio Huff-Mayer, além de várias outras formações eventuais. Em 2001 teve a oportunidade de solar o Concerto para Violoncelo e Orquestra de C. Saint-Saëns com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre através do Concurso Jovem Solistas e, em 2006, participou do curso de aperfeiçoamento em performance na Universidade da Geórgia (EUA), sob a orientação do Prof. David Starkweather. No programa, composições de Bach, Alfredo Piatti, Jean Louis Duport e do próprio artista. Informações: 51 3231 4142 – Branco Produções. Entrada franca. 17 a 24/6 – Última semana da mostra Miseráveis – A estética da dor, de Arminda Lopes – Galeria João Fahrion e Salas Ângelo Guido e Pedro Weingärtner A mostra da artista gaúcha foi apresentada em 2006 na Galeria François Mansart, na França e, por essa exposição, Arminda recebeu a Medalha de Vermeil como escultora pela Academia de Artes, Ciências e Letras de Paris. Miseráveis – A estética da dor apresenta 10 esculturas em bronze e mais uma instalação feita com roupas utilizadas por meninos de rua. A exposição tem como tema principal estes personagens urbanos que são frequentemente ignorados pela sociedade, fazendo uma crítica social ao descaso com os moradores de rua. Arminda Lopes já foi aluna de Danúbio Gonçalves, Vasco Prado, Leila Sudbrack, Arthur Lescher e João Carlos Goldberg, entre outros. Individualmente, expôs na Casa Brasil em Portugal, no Espaço Cultural Vitoria de Salt Lake City (EUA), Galeria François Mansart (Paris, França), no Espaço Cultural Banco do Brasil e em diversas galerias gaúchas. As obras de Arminda Lopes também estão presentes em espaços públicos das cidades de Canela, Santarém (Portugal), Seul (Coréia do Sul), São Paulo e Porto Alegre. Visitação: até 24 de junho, de terças a domingos, das 10h às 19h. Entrada franca. 21/6, 19h: Abertura da mostra Uma certa intemporalidade, de Marta Loguércio – Salas Negras A mostra apresenta um conjunto de trabalhos criados por meio de duas técnicas: uma parte das obras é feita em resina e tinta acrílica sobre telas estruturadas em chassis e o restante do conjunto é constituído por obras que a artista denomina como intermediações. Marta usa essa palavra para designar imagens produzidas a partir de uma matriz que se interpõe entre sua mão e a obra, como as litografias, obras digitais, bordados executados eletronicamente (depois trabalhados com tinta acrílica) e as imagens criadas a partir de matrizes pré-existentes (como vegetais in natura). Segundo a artista, essas técnicas foram inventadas ou descobertas pelo homem em momentos distintos da história. Por isso, ao uni-las, Marta pretende criar uma intemporalidade. A artista, natural de Bagé, freqüentou o Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre de 1972 a 1980. Foi aluna de Vasco Prado, Danúbio Gonçalves e Mônica Zielinsky. Dedicou-se também ao ensino de litografia no Atelier Livre da Universidade de Caxias do Sul e no MAM Atelier de Litografia de Porto Alegre - espaço que criou juntamente com Maria Tomaselli e Anico Herskovits. Atualmente, é professora do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Já expôs em diversos espaços no Brasil e no exterior, como Portugal, Espanha, Irlanda, Itália e Canadá. Visitação: de 22 de junho a 5 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 19h. Entrada franca. 26/6 – Formação de Professores Diálogos Museu-Escola - Auditório A primeira edição do ano do projeto Diálogos Museu-Escola, realizado pelo MARGS desde 2005, será direcionada a bibliotecários da rede municipal de ensino. A atividade será ministrada pela equipe do Núcleo de Pesquisa e Documentação em Arte do Museu. Vera Grecco, José Luiz do Amaral, Naira Vasconcelos, Marina Mieli e Maria Tereza Medeiros irão falar sobre o funcionamento do sistema de documentação do Museu e sobre a Biblioteca do Margs. Inscrições e informações: Núcleo de Extensão Cultural, das 13h às 17h, telefone 51 3221 3545 ou e-mail extensao@margs.rs.gov.br 28/6, 19h – Abertura da exposição Reconstruções, de Ena Lautert – Galeria João Fahrion e Salas Pedro Weingärtner e Ângelo Guido A exposição apresenta desenhos e instalação da artista que trabalha com o grafite e o papel machê na criação de pedras, objeto da sua pesquisa atual. A visão em conjunto das obras revela uma atitude crítica em relação à preocupação ecológica que envolve o planeta e sempre foi uma constante ao longo do trabalho de Ena. A paisagem de pedras sugere um mundo fragmentado ou mesmo um outro mundo. Partindo da idéia de que a tarefa de reconstrução do ambiente natural e cultural do homem requer esforço coletivo, Ena convidou outros nove artistas que realizaram uma intervenção com suas pedras. André Venzon, Cylene Dallegrave, Denise Haesbaert, Frantz, Letícia Remião, Lorena Steiner, Neca Sparta, Rosana Almendares e Solange Caldas criaram novas instalações, desde situações de ateliê até os ambientes urbano e rural, que foram registradas em imagens em preto e branco pela fotógrafa Letícia Remião. A exposição conta ainda com textos de Armindo Trevisan, Paula Ramos e Rodolfo Sastre. Ena Lautert é gaúcha de Lajeado e estudou com Vera Wildner, Isabel Lovato Umbelina Barreto, Fernando Baril e Denise Haesbaert, entre outros. Recentemente foi indicada ao prêmio Açorianos de Artes Plásticas como destaque em escultura. Visitação: de 29 de junho a 5 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 19h. Entrada franca.