A absorção dos 120 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Argentina, de Porto Alegre, por outras três instituições de ensino da rede pública da região central da Capital foi discutida nesta sexta-feira (22), em reunião na Secretaria Estadual da Educação (Seduc). A secretária explicou às diretoras das escolas Marechal Floriano, Anne Frank e Otelo Rosa, além da gestora da Argentina, professora Cecília Lorenzoni, as razões para a cessação da instituição localizada numa casa na Rua Garibaldi. A escola que até o ano passado funcionava em um prédio alugado pelo Governo do Estado está com as instalações insalubres, de acordo com laudo da Divisão de Obras Escolares (DOE/Seduc), sem condições de atender as crianças de 1ª a 4 séries. Assim, para garantir um bom ano letivo a esses alunos, a Secretaria optou por transferi-los para as escolas localizadas nas proximidades, que estão com salas sobrando. Segundo Mariza Abreu, “a Seduc está comprometida em garantir as vagas dos estudantes na rede pública, preferencialmente no mesmo zoneamento. Ela explicou ainda que na próxima semana os pais deverão procurar a Argentina para encaminhar, conforme suas preferências, os estudantes para as escolas Marechal Floriano, Anne Frank e Otelo Rosa. A secretária ressaltou que a Escola Argentina ficará desativada, mas não será fechada. “A desativação se dará até a reabertura em novo espaço”, garantiu Mariza Abreu às diretoras e à comunidade escolar. Ela também afirmou que os professores efetivos da Argentina serão remanejados: “Primeiro vamos acomodar as crianças, depois faremos a distribuição dos docentes e servidores”, concluiu.