O investimento de R$ 13 bilhões é quanto o Rio Grande do Sul precisa para obras de infra-estrutura de transportes até 2017. A projeção é do secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, ao proferir palestra, nesta segunda-feira (1º), no Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Desse total, as maiores aplicações de recursos se referem principalmente a melhorias no sistema estadual de rodovias, no valor de R$ 4 bilhões, e outros R$ 3,6 bilhões destinados a construção, remodelação e reativação de ferrovias. O restante se destina a investimentos em aeroportos regionais, portos e hidrovias. “O trecho da BR-116 entre Guaíba e Pelotas precisaria estar com duplicação concluída em três anos, para se evitar um apagão, mas antes de dez anos nada vai ocorrer porque não existe projeto”, exemplifica. Matriz de transportes Na avaliação de Andrade, para alcançar competitividade logística, o Estado precisa superar desafios, o primeiro dos quais é reequilíbrio da matriz de transportes, com utilização em percentuais semelhantes dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário. “Na década de 1950, transportava-se se mais por hidrovia e ferrovia do que hoje no Rio Grande do Sul”, compara. O secretário também aponta como metas dar sustentação ao crescimento econômico a taxas anuais superiores a 5%, aumentar a segurança com redução de índices de acidentes e diminuição de custos de logística de 16% para aproximadamente 11% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.