Andres e lideranças da região carbonífera entregam Carta do Carvão Gaúcho em Brasília
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O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, prefeitos e vereadores dos municípios da região carbonífera entregam, nesta terça feira (16), a Carta do Carvão Gaúcho ao ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti. O documento apresenta argumentos que defendem um maior aproveitamento do carvão na matriz energética nacional, demonstrando as inúmeras as vantagens deste combustível para o Brasil. A carta será entregue durante a instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, a partir das 18h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília. A presidência da Frente será do senador gaúcho Sérgio Zambiasi (PTB). Na Carta do Carvão Gaúcho as autoridades solicitam uma definição do leilão por capacidade de energia (menor preço ao consumidor final) e com separação das fontes de energia. Dentro das propostas para uma política do uso do carvão mineral, está o programa de implantação de 2 mil Megawatts (MW) de usinas novas à carvão mineral no Rio Grande do Sul, aumentando a participação na matriz energética nacional de 1,4% para 5%. Outro pedido é pela regulamentação da Contribuição Desenvolvimento Energético (CDE) para o uso do carvão mineral com tecnologia de queima limpa. O objetivo desta carta é mostrar a importância do carvão para Estado, especialmente para os municípios da Região Carbonífera, explica Andres. O secretário destaca que a definição de uma política para o uso do carvão mineral trará benefícios para o Estado e para o sul do país, pois garante o fornecimento de energia segura em períodos de seca, como a do último verão. Entre as vantagens do desenvolvimento econômico, destaca-se a geração de empregos em regiões deprimidas economicamente, a reativação da cadeia produtiva do carvão, competitividade no preço da energia em relação a outras termelétricas, projetos de investimentos privados, a segurança na política de abastecimento e preços (produto nacional) e a implantação da tecnologia de queima limpa de carvão. Além disso, os subprodutos do carvão, como a cinza, podem ser utilizados para a implantação de novas indústrias como gesso, cimento, construção civil, cerâmica, gerando mais empregos, ressalta Andres. O ato de entrega da Carta do Carvão Gaúcho será marcado pela presença de representantes gaúchos em Brasília. Um ônibus com aproximadamente 50 prefeitos, vereadores e lideranças da região carbonífera do Rio Grande do Sul chega nesta terça-feira pela manhã em Brasília. Saiba mais sobre a Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral - A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral foi aprovada em 27 de abril, em uma ação proposta pelo secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. - O objetivo é ativar uma mobilização política no sentido de destinar uma parcela específica para as usinas termelétricas à carvão dentro do novo modelo de compra e venda de energia, realizado por leilões. - Atualmente, a frente conta com 130 parlamentares, incluindo deputados de estados de fora da Região Sul. - Juntos, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná detém 100% das reservas de carvão do Brasil. O RS possui 89% deste total. Conheça os projetos de carvão do Estado Usina Termelétrica Jacuí I Investimentos: US$ 200 milhões Capacidade Instalada: 350MW Usina Termelétrica Seival Investimentos: US$ 800 milhões Capacidade Instalada: 350MW Usina Termelétrica Candiota III Investimentos: US$ 286 milhões Capacidade Instalada: 350MW Usina Termelétrica CTSUL Investimentos: US$ 740 milhões Capacidade Instalada: 650MW