A primeira década do século 21 registrou o maior aumento na emissão de gases que provocam o efeito estufa desde 1970. Esse crescimento amplia os riscos de conflitos, fome, enchentes e migrações em massa por causa das transformações no clima. Na realidade gaúcha e brasileira, o que está sendo feito nesse sentido, buscando enfrentar os problemas e mudanças provocadas pelo aquecimento global? Isso é o que será discutido no prograna Mobiliza desta terça-feira (22), às 23h30.

Segundo pesquisadores do painel intergovernamental de mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial vai precisar se adaptar a um mundo mais quente para as próximas décadas. No Brasil, segundo projeções do painel brasileiro de mudanças climáticas, o aumento da temperatura pode trazer mudanças significativas em várias regiões do país.

Apesar desse cenário pouco otimista, os especialistas da ONU afirmam que o planeta ainda pode reverter isso. Para tanto, emissões de gás do efeito estufa precisam ser reduzidas a no mínimo 40% até o ano de 2050. E o enfrentamento às mudanças climáticas não significa comprometer a economia. Mas para tal, os cientistas apontam a necessidade de se estabelecer um conjunto de medidas técnicas e políticas.

O programa conta com a presença de: Francisco Milanez, biólogo e arquiteto, coordenador do Plano Rio Grande do Sul Sustentável, do Governo do Estado; Francisco Aquino, chefe do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutor em Climatologia e mudanças climáticas entre a Antártica e o Sul do Brasil; e Celso Copstein Waldemar, engenheiro agrônomo e botânico, representante da Agapan - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural.

O Mobiliza é apresentado por Thaís Baldasso e pode ser conferido em horário alternativo aos sábados, às 14h.

Texto: Anahy Metz
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305