Areia da jazida da CRM em Candiota passa por análise para suprir demanda da construção civil
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Um estudo realizado pelo setor técnico da mina de Candiota da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), coordenado pelo gerente técnico, Douglas Loureiro, e o geólogo Rodrigo Duarte, vem aferindo a qualidade e capacidade de utilização da areia encontrada nas jazidas pertencentes à empresa.
O geólogo explica que, ao fazer pesquisa para carvão na área da malha próxima ao Candiotão, foram encontrados 31 milhões de metros cúbicos de areia, cerca de 62 milhões de toneladas, que podem suprir uma carência de agregados para a construção civil em Candiota, que até então utiliza o produto de outras cidades da região. Dessa forma, a CRM poderá também atender a essa demanda com um preço mais acessível ao consumidor, já que todo o trabalho tem considerável custo/benefício.
O processo de análise iniciado em 2012 contou com sondagem e descrição de testemunhos, além de um projeto de estimativa de recursos através do software Vulcan. Acreditamos que esse material possa vir atender não só o consumo interno da empresa, como também ser vendido para empreendimentos, como as novas usinas que deverão ser construídas, avalia Duarte. A análise granulométrica e de demais fatores e componentes foi feita pelo laboratório de geologia da UFRGS. Nosso próximo passo é fazer um plano de aproveitamento econômico para obter a concessão da lavra, conclui.
Texto: Leonardo Nunes
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305