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Arte na França 1860-1960: O Realismo tem horário prolongado no último fim de semana

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Sucesso de público forma extensas filas para mostra Arte na França: 1860-1960: O Realismo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul(MARGS), na praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre.
Mostra Arte na França: 1860-1960: O Realismo - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

A exposição Arte na França 1860-1960: O Realismo chega ao final neste domingo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), com horário prolongado para visitação. Desde sexta-feira (28), se estende até 21h. A mostra, que faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil, recebeu mais de 100 mil visitantes desde a abertura, dia 14 de julho, e rendeu à Campanha do Agasalho, promovida pelo Comitê de Ação Solidária do Governo do Estado, cerca de 70 toneladas de alimentos não-perecíveis, recebidos como ingresso.

Arte na França 1860-1960: O Realismo é um marco na história dos 55 anos do Margs. Reúne 140 obras do período em que o realismo se afirmou na arte francesa e passou a influenciar o panorama cultural internacional, até o momento em que a arte feita nos Estados Unidos ascendeu ao primeiro posto. Inclui também diversos movimentos e escolas abordados sob a perspectiva do realismo.

O movimento artístico e cultural denominado realista desenvolveu-se na segunda metade do século 19. Sucedeu o romantismo e deu à arte uma abordagem humana mais objetiva, marcada por temas sociais e políticos - entre eles, a miséria, a exploração e a corrupção. Também fez parte do movimento a corrente naturalista, seguindo a mesma linha de objetividade, mas sem a tendência ideológica.

Na exposição do Margs, o visitante encontra as peças em ordem cronológica, formando um percurso pelos dois andares do Museu. Pela primeira vez no Estado, é possível apreciar trabalhos de Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Picasso, Cézanne, Balthus, Millet, Dérain, Miró, Dalí e Manet, além de brasileiros como Cândido Portinari, Almeida Júnior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard.

Desde que foi aberta, longas filas se formaram no Museu. Somente no domingo passado (23), mais de 4 mil visitantes passaram pela galeria de obras, incluindo grupos de várias escolas e pessoas de diversas nacionalidades e idades. As obras são oriundas da Coleção Berardo (Lisboa), do Fonds National d´Art Contemporain, do Musée de Années Trente (Boulogne) e da Fondation Alberto et Annette Giacometti (França), do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Museu de Arte de São Paulo e do Museu Lasar Segall, além de peças de colecionadores particulares.

Em Porto Alegre, foram acrescentadas obras pontuais do acerco do Margs, da Fundação Iberê Camargo, Pinacoteca de Arte Rio-Grandense Aplub e do Acervo Rubem Berta (da Prefeitura) , todas elas escolhidas pelo curador Eric Corne. A mostra foi uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura e do Margs. Contou com patrocínio do Banrisul, Grupo Gerdau, da CEEE, Corsan e CaixaRS.

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