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Aula aberta no Centro de Porto Alegre ensina Língua Brasileira de Sinais à população

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Alunos do curso de Libras e funcionários da Faders ensinaram noções básicas da língua de sinais para quem passou pelo Centro - Foto: Mauricio Tonetto / SJCDH

Um dos espaços mais tradicionais do Rio Grande do Sul recebeu nesta quarta-feira (24/4) uma aula aberta para aproximar a população da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Promovida pela Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), a atividade ocorreu na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, e marcou os 17 anos do Dia Nacional de Libras.

Alunos do curso de Libras e funcionários da Faders ensinaram, de forma gratuita, noções básicas da língua ao público que passou pela Esquina Democrática entre 10h e 13h. Dispostos em círculo, os interessados leram em um quadro conceitos fundamentais de Libras enquanto tentaram responder questionamentos e dialogar por meio da Língua Brasileira de Sinais. “Muito interessante. Aprendi a falar, por exemplo, pode e não pode”, relata a vendedora Marlene dos Santos, que nunca havia tido contato com Libras. 

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Ação na Esquina Democrática marcou os 17 anos do Dia Nacional de Libras - Foto: Mauricio Tonetto / SJCDH

A coordenadora de Acessibilidade da Faders, Ana Flávia Beckel Rigueira, explicou que o objetivo da aula foi sensibilizar a sociedade. “Existem várias dimensões para a acessibilidade, e a comunicacional é uma delas. Então, quando trazemos uma ação dessas para a rua, fazemos com que outras pessoas conheçam e se transformem”, disse Ana Flávia.

Conforme o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini, atividades como essa demonstram a energia de um governo que quer incluir e promover a acessibilidade. Outras ações semelhantes serão desenvolvidas pela pasta com o intuito de dialogar efetivamente com a sociedade. “A Faders tem um papel fundamental de qualificação e inclusão nos municípios. Na comemoração dessa data, não poderíamos ficar inertes. A troca de experiência com a população humaniza e gera um efeito real. Vamos treinar nossos quadros técnicos para receber, acolher e tratar as pessoas de maneira adequada”, salienta Paladini.

A Lei Nº 10.436/2002 reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais. A legislação diz também que deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

Texto: Mauricio Tonetto / Ascom SJCDH
Edição: Secom

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