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Avança retomada do modal hidroviário gaúcho

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O ano de 2009 mostra-se promissor ao transporte hidroviário. A afirmação, feita pelo diretor-superintendente de Portos e Hidrovias, Gilberto Cunha, em reunião nesta quinta-feira (8), com o gerente operacional da Trevisa, Carlos Lagemann, tem respaldo nas últimas movimentações no setor, que aposta em mudança do perfil de transporte de carga no país e em crescimento neste ano, com melhoria no escoamento da produção gaúcha e brasileira.

Fatos como o transporte de arroz beneficiado pela Coriscal, da Cesa, em Cachoeira do Sul ao Nordeste brasileiro, o carregamento de arroz do Porto de Pelotas para Rio Grande com destino à Africa e, mais recentemente, os paletes de refrigerantes da Fruki geraram redução dos custos com transporte para as empresas e, principalmente, ganhos para a sociedade. Isso porque a hidrovia, além de ser mais econômica, é ambientalmente recomendável, porque reduz a carga via rodoviária e proporciona mais segurança à população.

Cunha salienta que, ao assumir a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), recebeu como meta da governadora Yeda Crusius e do secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, a mudança da matriz de transportes, para que o modal hidroviário venha a ser ampliado dos atuais 3,6% para 15%, até 2017.

Estes fatos novos ocorridos no final de 2008, que se caracterizaram pela parceria de todos os agentes envolvidos com o setor, começam a chamar a atenção de outras empresas. As experiências da Fruki e da Coriscal, que terão continuidade este ano, poderão ensejar a possibilidade de que outras empresas, inclusive do mesmo segmento de carga, possam também utilizar o modal hidroviário no transporte de suas mercadorias. O segredo é desacomodar o setor produtivo, para que, ao elaborar seu plano logístico de transportes, consulte o setor hidroviário, afirma.

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