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Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul capta R$ 509 milhões no mercado de capitais

A marca histórica foi atingida com a emissão de títulos de renda fixa

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Card em fundo cinza com a logomarca colorida do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ao centro. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Maior instituição de fomento do Sul do país, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) começa o mês de novembro alcançando uma marca histórica. Através de nova emissão de títulos de renda fixa, o banco acaba de atingir o volume de R$ 509 milhões em captações no mercado de capitais. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões (69,5% do total).

Para superar a barreira dos R$ 500 milhões em captações, a aquisição de um título do BRDE ocorreu através de Recibo de Depósito Bancário (RDB), no valor de R$ 10 milhões, e consolida ainda mais a participação do banco no mercado. No mês passado, em outra emissão de título financeiro, parte da distribuição foi destinada a uma gestora de fundos de investimentos, o que envolve critérios rígidos em operações dessa natureza.

“É uma demonstração de que banco é reconhecido como instituição sólida pelos investidores e habilitada para novas captações. A diversificação dos nossos fundos torna-se fundamental para ampliar nossa capacidade em financiar o crescimento em toda a Região Sul”, comemorou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.

Novas fontes

Através de RDBs, o volume de captação chega a R$ 115 milhões. Já por meio de Letras Financeiras (LFs), houve o ingresso de R$ 40 milhões ainda no mês passado, e o banco almeja avançar na modalidade nos próximos meses. 

Outra alternativa importante em termos de operação no mercado de capitais é a emissão das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). A nova modalidade ainda aguarda a normatização de cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que confere maior atratividade de potenciais investidores.

A expectativa de captação do BRDE ainda neste ano é da ordem de R$ 266 milhões, valor máximo possível de emissão de LCDs pelo BRDE em 2024, conforme definido em resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). As LCDs serão destinadas, em especial, ao financiamento do setor industrial do país.

Para o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto, a política de diversificação de funding é indispensável, especialmente em períodos de limitações na oferta de crédito. “Quanto maior o nosso leque de mecanismos para apoiar diferentes setores produtivos, maior será o nível de sustentabilidade da nossa economia, além de termos maior grau de competitividade global. Para as empresas do Rio Grande do Sul, esse apoio é importante para a retomada”, frisou.

Economia Real

Ainda durante a Expointer de 2024, o BRDE realizou as duas primeiras parcerias recorrendo aos fundos captados via LCAs. Além de R$ 10 milhões financiados para a Cooperativa Agroindustrial Alegrete instalar um silo pulmão para recebimento de grãos e para reformar sua matriz, o banco celebrou outro contrato de R$ 33 milhões com a Naturovos. Com o recurso, a capacidade de produção em Vacaria será ampliada, atingindo a marca de quatro milhões de ovos processados por dia.

Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom

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