O Banrisul e a prefeitura de São Leopoldo firmaram acordo, nesta quinta-feira (19), para o repasse de recursos destinados a obras de infra-estrutura urbana no município. O total do investimento é de R$ 11,6 milhões, com o banco financiando R$ 6,9 milhões e o executivo municipal alocando R$ 4,6 milhões. Serão executadas obras de macrodrenagem e microdrenagem, pavimentações e a construção de uma ponte que beneficiarão diretamente a população de 206.702 habitantes. A assinatura do contrato de financiamento foi feita pelo presidente do Banrisul, Fernando Lemos, e o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi. Lemos declarou que, com a liberação desses recursos, a parceria com o município é fortalecida e a instituição cumpre o seu papel social como banco público. “O foco do Banrisul é gerar resultados e devolvê-los à comunidade. É uma forma de retribuir todo o apoio que a população de São Leopoldo tem nos dado e, sobretudo, a prefeitura tem compreendido a importância do Banco para a economia do Vale do Sinos e do Estado”, afirma. Segundo o prefeito Ary Vanazzi, “estamos idealizando esse projeto desde o começo do nosso governo e acreditamos que vai mudar as estruturas do município com obras em vias, saneamento básico e recuperação de algumas áreas degradadas, ajudando na inclusão de milhares de famílias de baixa renda”. Vanazzi acrescentou que, quem ganha com essa iniciativa do Banrisul, é a própria comunidade. Folhas de pagamento Na oportunidade, o prefeito de São Leopoldo manifestou sua total discordância com a privatização e venda da folha de pagamento por parte dos municípios. “Eu sempre fui a favor das instituições públicas, pois são fundamentais no fortalecimento social e econômico das comunidades. O Banrisul, por exemplo, tem nos ajudado muito, como nesse financiamento e em outros apoios que já recebemos”. Ary Vanazzi destacou que os agentes públicos não visam somente o lucro, mas fundamentalmente as relações sociais e as políticas públicas. “É por isso que as prefeituras devem valorizar e defender a manutenção das folhas de pagamento nos bancos estatais”, afirmou.