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Barreiras sanitárias da gripe aviária desinfetaram mais de 4 mil veículos

Quatro estruturas seguem em operação 24 horas por dia em Montenegro

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A imagem mostra uma estrada de terra com alguns trechos cobertos por cascalho. No lado direito, há um carro branco parado ao lado de um cavalete laranja com uma placa que diz “FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA”. Atrás do carro, há um furgão branco com um toldo estendido, sob o qual estão pessoas sentadas em cadeiras, aparentemente responsáveis pela fiscalização. Cones de sinalização estão espalhados pela via, delimitando o local da abordagem. O cenário é rural, com vegetação, árvores e uma pequena construção ao fundo. O dia está nublado e o chão está molhado, com poças de água.
Objetivo da frente de trabalho é inspecionar todos os veículos de transporte de carga viva - Foto: Ascom Seapi

Quatro barreiras sanitárias seguem em operação ininterrupta em Montenegro, no Vale do Caí, para conter a disseminação da gripe aviária. Até esta quarta-feira (28/5), 4.025 veículos já haviam sido abordados e desinfetados no município. No início, com a confirmação do foco da doença, sete barreiras foram instaladas. Desde 23 de maio, porém, o número foi reduzido para quatro, devido à conclusão das primeiras etapas de vistorias nas propriedades rurais e à ausência de novos casos.

O objetivo da frente de trabalho é inspecionar todos os veículos de transporte de carga viva, principalmente os que transportam ração e realizam a coleta de leite, e que circulam por diversas propriedades rurais. As atuais barreiras em funcionamento estão localizadas em estradas vicinais, no perímetro de três quilômetros do foco, além de uma estrutura ao norte, na RS-124. A barreira de bloqueio ao foco também permanece posicionada, reforçando a segurança sanitária na região.

Apesar da estabilidade atual na área do foco, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi) reforça que o trabalho de vigilância e controle continua rigoroso, com a finalidade de evitar a disseminação do vírus para outras regiões. O Rio Grande do Sul permanece em alerta e destaca a importância da colaboração de produtores rurais, transportadores e da comunidade no cumprimento das medidas sanitárias.

Sobre a gripe aviária

A influenza aviária, conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, mas que também pode infectar mamíferos, incluindo seres humanos. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com animais infectados, bem como por meio de água ou materiais contaminados.

O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul (SVO-RS) reforça que não há risco na ingestão de carne de aves ou ovos adquiridos em pontos de venda ou armazenados em casa, pois a doença não é transmitida pelo consumo desses alimentos.

A Seapi orienta que qualquer suspeita da doença – caracterizada por sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade súbita e elevada em aves – deve ser imediatamente notificada. As denúncias podem ser feitas nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou ainda pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Balanço até quarta-feira (28/5)

Barreiras sanitárias

  • Quatro barreiras
  • Área de foco (três quilômetros): um bloqueio e duas barreiras sanitárias
  • Área de vigilância (dez quilômetros): uma barreira sanitária
  • 4.025 veículos abordados e desinfetados (acumulado)

Propriedades visitadas

  • Área de foco (três quilômetros): 19 propriedades de subsistência (conclusão do quarto ciclo)
  • Área de vigilância (dez quilômetros): 255 propriedades no segundo ciclo

Equipes envolvidas

  • Servidores da Seapi: 34 (entre fiscais estaduais agropecuários, técnicos agrícolas e outros cargos)
  • Servidores do Mapa: três
  • Servidores da Prefeitura de Montenegro: cinco
  • Servidores da Brigada Militar: 30

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom

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