Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Bisol enfatiza integração entre Brigada Militar e Polícia Civil no seqüestro do lotação

Publicação:

O secretário da Justiça e da Segurança, José Paulo Bisol, em entrevista a uma emissora de rádio da Capital, nesta segunda-feira (07), disse que a atuação conjunta da Brigada Militar e Polícia Civil no seqüestro do lotação mostra que os órgãos da segurança pública estão integrados. O fato é extraordinariamente significativo, afirmou Bisol. Esse fato demonstra que nossas polícias têm profundas condições para a integração, para a interdisciplinaridade e mostra inclusive que são capazes de trabalhar com absoluta solidariedade, destacou Bisol. O secretário enfatizou que o episódio explicita que a política do governo Olívio Dutra está produzindo resultados. O titular da segurança pública ressaltou que a polícia gaúcha tem um preparo extraordinário para lidar em situações de risco e crises, como seqüestro. Nós fomos capazes de ter a paciência necessária e tecnicamente as coisas foram feitas com correção, falou. De acordo com Bisol, a solução para o seqüestro importou uma certa ruptura dos preceitos doutrinários de conduta policial. O secretário disse que a decisão de incluir familiares do seqüestrador nas negociações foi sua. Quando eu disse que assumia sozinho a responsabilidade, todos os companheiros disseram: não, vamos assumir juntos. O secretário explicou que entrou em conversação com os familiares, verificando que a mãe do seqüestrador não seria indicada porque tinha um rigor ético-religioso um pouco exasperado. Já a irmã parecia possível de ser colocada em dialogo, mas era muito jovem. O irmão do tomador de reféns, segundo Bisol, tinha muito tirocínio e clareza mental, parecendo gostar muito dele. Eu vi ali uma solução. A intuição me disse que se eu pudesse estabelecer um contato desse irmão com o seqüestrador, as coisas se encaminhariam bem. Então eu assumi essa responsabilidade. Com o aval do secretário, o tenente-coronel Rodolfo Pacheco colocou o rapaz em contato com o irmão e o caso teve um desfecho positivo sem que ninguém saísse ferido ou, principalmente, sem que houvesse mortes. O secretário disse que descartou atender ao pedido do tomador de reféns que queria a presença do governador para se entregar. Se você faz concessões, parece que está solucionando bem o caso, mas está estimulando a repetição de seqüestro semelhante. Chamar o governador seria dar ao seqüestro uma força fantástica que está de trás de muitos desses crimes, disse.
Portal do Estado do Rio Grande do Sul