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BRDE se consolida como instituição comprometida com a agenda da sustentabilidade

Mais de 80% das operações realizadas pelo banco em 2024 estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

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Card em fundo cinza com a logomarca colorida do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ao centro. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Instituição signatária da Agenda 2030, plano global da Organização das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou, em 2024, uma marca histórica. Dos quase R$ 6 bilhões de operações aprovadas, R$ 4,9 bilhões foram destinados a projetos vinculados diretamente a pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O montante representa 82% do volume de financiamentos com impacto direto em metas que vão desde a produção sustentável de alimentos até a transição energética.

Do volume de crédito, o principal alinhamento se refere ao ODS 2, Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável, que somou R$ 2,64 bilhões (44,7%), com maior relevância no financiamento para infraestrutura de produção rural, apoio a pequenos produtores no campo e produção de sementes.

“Este patamar elevado de alinhamento das nossas operações ao desenvolvimento sustentável demonstra o compromisso com o crescimento econômico, mas sem se afastar das metas sociais e de preservação ambiental. Somos o Banco Verde e queremos deixar um legado com essa marca”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.

Também se destacam pela vinculação aos propósitos da Agenda 2030 os financiamentos do BRDE que contribuem para o ODS 8, Trabalho Decente e Crescimento Econômico, cujo volume de operações chegou a R$ 1,41 bilhão em 2024, da mesma forma que os créditos concedidos e que estão relacionados ao ODS 10, Redução das Desigualdades, cujo valor chegou a R$ 973,3 milhões e foi direcionado especialmente para a agricultura familiar. O apoio do banco na recuperação emergencial da economia, principalmente em razão das enchentes no Rio Grande do Sul, somou mais de R$ 681 milhões.

Carteira verde

O compromisso com a Agenda 2030 fica mais evidente quando são observados os volumes de financiamento para o ODS 12, Consumo e Produção Sustentáveis, que atingiu R$ 732,5 milhões; o ODS 13, Ação contra a Mudança do Clima, que chegou a R$ 582,2 milhões; e ao ODS 7, Energia Limpa e Acessível, que registrou R$ 438 milhões em crédito, destinado principalmente à geração de energia elétrica através de sistema solar e de pequenas hidrelétricas.

As operações realizadas diretamente pelo banco representam um alinhamento de 80,4% aos ODSs, enquanto no caso das contratações realizadas através de parceiros, como as cooperativas de crédito, o índice chega a 86,8%. “O estudo demonstra o quanto a diversificação das fontes de recursos, particularmente com os organismos internacionais de fomento, vem acentuando a agenda da sustentabilidade pelo BRDE, algo que se potencializa através das operações indiretas em favor das pequenas empresas e dos produtores rurais”, enfatizou o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

Realizado pela Coordenadoria de Sustentabilidade do BRDE, o levantamento aponta que o índice de alinhamento à agenda da sustentabilidade se repete nas operações nas agências dos três estados do Sul do país. No ano de 2023, o BRDE registrou 80,9% do total de suas operações alinhadas às metas globais. Os ODS fazem parte da Agenda 2030, um compromisso assinado em 2015 pelos 193 países membros da ONU, que tem como intuito eliminar a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça e proteger o planeta até 2030.

Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom

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