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Brigada Militar completa um ano de uso de câmeras corporais com redução nos casos de resistência, desacato e desobediência

Nova estrutura traz mais tranquilidade à atuação da BM e pode contribuir com provas para condenação de criminosos

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Dois polícias, em plano americano e de frente, caminhando na rua. Eles estão sérios e uniformizados, usando coletes com as câmeras.
As mil câmeras corporais em uso pelos PMs da capital geram mais de 4 mil gravações por dia - Foto: Ascom BM

A nova estrutura digital de combate ao crime adotada pelo governo Eduardo Leite e formada pelo Centro Integrado de Operações e Emergência (Copom) e pelo uso de câmeras corporais em policiais militares completou um ano no dia 30 de setembro. Ao longo deste período, a medida adotada pela Brigada Militar apresentou impactos positivos. Houve queda de 87% nos registros de resistência, desacato (-70%) e desobediência (-65%). Antes do uso das câmeras corporais, havia mais questionamentos quanto à atuação da Brigada, o que resultava em receios por parte de alguns policiais. O Rio Grande do Sul está diferente.

De acordo com o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Fábio da Silva Schmitt, além de contribuir para a diminuição de conflitos, as câmeras corporais trazem benefícios para o trabalho dos policiais. “O PM pode trabalhar com mais tranquilidade, profissionalismo e respaldo da prova audiovisual. Mesmo com menos prisões por resistência ou desacato, aumentaram as apreensões de armas, drogas e flagrantes qualificados. Isso significa menos confrontos, mais transparência e maior confiança da comunidade na Brigada Militar”, destacou. Além disso, a nova tecnologia é mais uma possibilidade de prova para condenação de criminosos.

Sobre o Copom, o coronel salientou que a tecnologia de georreferenciamento, cercamento eletrônico e integração em tempo real qualificou milhares de atendimentos e agilizou o direcionamento das equipes em campo. “Esse primeiro ano mostrou que tecnologia e planejamento não substituem o policial, mas o fortalecem, tornando o serviço mais próximo da comunidade e mais legítimo”, avaliou.

Atualmente, cerca de 2.700 câmeras estão integradas ao sistema do Copom, enquanto as mil câmeras corporais em uso pelos PMs da capital geram mais de 4 mil gravações por dia. Cada guarnição sai às ruas com equipamento que grava áudio, vídeo e conta com GPS, garantindo transparência e respostas mais rápidas.

Texto: Marcelo Miranda/PM5/Brigada Militar
Edição: Secom

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