Campanha de Multivacinação se encerra nesta sexta-feira
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A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Paralisia Infantil 2004 e a Vacinação Triplice Viral se encerra nesta sexta-feira (03). A meta da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) é vacinar todas as crianças gaúchas, menores de cinco anos, com a gotinha contra a paralisia infantil (poliomielite). E, ao mesmo tempo, vacinar as crianças de 1 a 4 anos, contra sarampo, rubéola e caxumba, com a Tríplice Viral. São 5.791 postos de imunização, sendo 3.372 fixos e 2.419 volantes, no Rio Grande do Sul, atendendo das 8h às 18h, e envolvendo 12.905 servidores e voluntários em saúde. Dados contabilizados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) até o dia 25 de agosto (quarta-feira) indicam que a Campanha de Multivacinação, no RS, iniciada em 21 de agosto, imunizou 658.944 crianças com menos de cinco anos, contra a paralisia infantil (poliomielite). Isto significa que 77,76% da meta (847.400 crianças) já foi alcançada. Quanto à Vacina Tríplice Viral, que previne contra sarampo, caxumba e rubéola, foram aplicadas 372.728 doses em crianças de um a quatro anos, significando 53,85 % da meta (692.157 crianças). O secretário Estadual da Saúde, Osmar Terra, diz que é muito importante que os pais se conscientizem de que a única forma de prevenir é a imunização. Precisamos manter a poliomielite afastada de nossas crianças. O vírus continua circulando em outros países. Na África, neste momento, está havendo uma epidemia da doença. Quanto ao sarampo, o secretário diz que é um compromisso erradicar essa doença que pode causar graves complicações e até mesmo a morte. Terra reforça o fato que o Rio Grande do Sul não recebeu a vacina que provocou reações adversas, em crianças de outros estados, distribuída pelo laboratório Chiron. As crianças gaúchas estão recebendo a vacina tríplice viral , do laboratório Bio-Manguinhos, que atende aos requisitos da Organização Mundial da Saúde para fabricação de substâncias biológicas e para vacinas contra o sarampo, caxumba e rubéola, concluiu o secretário. Até o momento, a vigilância de eventos pós-vacinais do Estado, não registrou a ocorrência de casos adversos na Multivacinação.