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Carlos Gonzato é a primeira PCH do Proinfa a entrar em operação comercial no Brasil

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A pequena central hidrelétrica (PCH) Carlos Gonzato, em Campo Novo, está gerando energia desde o dia 1º de abril. Com capacidade instalada de 9 MW, ela é a primeira das 62 PCHs selecionadas pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), no total de 1.100 MW, a entrar em operação comercial no Brasil, nove meses antes do prazo estipulado pela Eletrobrás. O investimento na obra foi de R$ 25 milhões, com a criação de 150 empregos diretos e 150 indiretos. O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, lembra que o Estado ganhou 161,7 MW no Proinfa – o maior percentual do País, com 13% – para a construção de oito PCHs, com investimento total de R$ 500 milhões e criação de 1,5 empregos diretos e 6 mil vagas indiretas. Atualmente, existem 47 PCHs no RS, com 137 MW. “Vamos aumentar em 120% a nossa geração de energia por meio de pequenas centrais hidrelétricas quando estes oito projetos entrarem em operação”, afirma Brack. “As PCHs são importantes por disseminarem por todo o Estado uma fonte de energia renovável de baixo impacto sócio-ambiental e de custo de implementação relativamente baixo”, ressalta o secretário. A empresa responsável pela PCH Carlos Gonzato é a CESBE – Engenharia e Empreendimentos, de Curitiba (PR), que criou, conforme exige a legislação, uma empresa específica para a implantação deste empreendimento. O início das obras civis ocorreu em 1º de outubro de 2004 e a geração comercial, conforme liberação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneeel), aconteceu a partir de 1º de abril. Brack informa que a construção da PCH foi feita com recursos próprios, pois o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda não foi liberado. A barragem da PCH localiza-se entre os municípios de Campo Novo (Casa de Força) e Braga, no rio Turvo, funcionando com duas turbinas de 4,5 MW cada uma. A área inundada pelo reservatório é de 1,84 km2 (184 ha), com um comprimento de 7,8 km. “As PCHs não são exatamente uma fonte alternativa, pois este tipo de geração de energia elétrica é antiga, não representando novidade em relação à tecnologia. Mas podemos dizer que a energia gerada por uma PCH constitui-se numa fonte renovável”, comenta o assessor técnico da Semc, Paulo Blessmann. PCH Esmeralda Nesta sexta-feira (7), a Aneel declarou de utilidade pública as áreas de terras necessárias à construção do canteiro de obras, arranjo geral (disposições estruturais da usina) e reservatório da PCH Esmeralda, que terá 22,2 MW de potência. O empreendimento será implantado no rio Bernardo José entre os municípios de Barracão e Pinhal da Serra. A PCH Esmeralda já está em construção desde o ano passado. Ela deve entrar em operação comercial em outubro.
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