A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) dá seguimento, em outubro, ao projeto Viver e Inspirar Cultura, que oferece espetáculos de qualidade em diferentes linguagens, como música, dança, teatro, cinema, oficinas, música e literatura. Desenvolvida pela CCMQ, a iniciativa tem como foco principal a cultura, um bem que perdura e agrega valor não apenas ao indivíduo, mas também à comunidade, pelo seu enorme poder de inclusão e modificação social. Todas as atividades são gratuitas.

No dia 26 (terça-feira), às 20h, no Teatro Bruno Kiefer (6º andar), Uma Professora Quase Perfeita, da Cia. Goliardos, traz André Guedesno no papel de uma professora, diferente de suas colegas de carreira, desde a forma de se vestir, se comunicar com os alunos até a matéria lecionada, que é apresentada à sua nova classe. Os temas serão divididos em tópicos: a predileção feminina pelo tamanho e aparência do órgão masculino; a maternidade, com tudo que isto implica e a discriminação da mulher que já passou dos 30 e ainda não foi mãe; a prática sexual sem compromisso, alertando para o uso do preservativo e todas as DSTs; constipação; casamento e lesbianismo. No final da aula o público é incentivado a participar, respondendo às perguntas desta irreverente personagem. A peça é uma livre adaptação do livro Eu Sento, Rebolo e Ainda Bato um Bolo.

No dia 27 (quarta-feira), 20h30min, no Teatro Bruno Kiefer (6º andar), a atração será Dez Anos do Laboratório da Dança. Com direção de Isabel Willadino, consiste numa retrospectiva das melhores realizações do Laboratório da Dança, cuja sede fica na rua Lobo da Costa, como início das comemorações dos seus 10 anos. Um divertissement abrangendo diversos gêneros, como jazz, ballet, sapateado, dança contemporânea, street dance e dança de salão, em coreografias originais, criadas especialmente para festejar a data com a comunidade artística e cultural. As senhas serão distribuídas a partir das 19h30min, na Central de Informações.

O encerramento será no dia 28 (quinta-feira), 19h, no Auditório Luís Cosme (4º andar), com o Recital de Violão de Eduardo Castañera. Nascido em Buenos Aires, o instrumentista iniciou seus estudos de violão aos 6 anos de idade com os mais conceituados maestros do mundo violinístico da capital argentina. Aos 9 anos apresentou-se nos principais centros musicais da Argentina (Buenos Aires, Rosário, Mar del Plata). Em 1970, iniciou seus estudos de aperfeiçoamento, com o maestro Abel Carlevaro. Participou de diversos concursos internacionais, onde recebeu vários prêmios. Foi laureado nos concursos internacionais de violão organizados pela Radio France (ORTF), em 1979; em Paris, em 1984 e também no concurso da cidade de Alexandria (Itália), em 1984. Foi convidado a participar em diversos festivais da Europa e América Latina. Em Porto Alegre mantém intensa atividade como solista, em orquestras de câmara no Brasil e na Argentina. É sócio-fundador e atual presidente da Associação Gaúcha de Violão (Assovio), entidade que ganhou o Prêmio Açorianos de Música 2001.