Familiares dos dois policiais mortos nessa terça-feira (06) estão recebendo atendimento de profissionais do Centro de Saúde Mental (CSM), da Secretaria da Justiça e da Segurança. Psicólogas do CSM acompanham os familiares desde a chegada dos policiais no Hospital Cristo Redentor. Os dois casos ocorreram em operações distintas. O sargento Ari Frank, 48 anos, do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, da Brigada Militar (BM), foi baleado na tarde passada durante perseguição a dois suspeitos que fugiram de uma blitz na RS-118, em Alvorada. O projétil atingiu a veia femural, fazendo com que o sargento perdesse muito sangue e não resistisse ao ferimento. Um dos suspeitos foi preso. À noite, um tiroteio com assaltantes no bairro Sarandi, zona norte de Porto Alegre, resultou na morte do capitão Carlos Augusto Cabral Vieira, 32. O oficial recebeu um tiro na cabeça. Um dos três suspeitos, que teriam roubado um carro na Avenida Protásio Alves, também morreu. Além dos dois servidores mortos em serviço, o CSM também está assistindo aos parentes dos três policiais militares feridos, no dia 24 de julho último, na Vila Maria da Conceição, zona Leste de Porto Alegre. Atualmente, são realizadas visitas domiciliares aos brigadianos e seus familiares.