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Chuvas provocam mais quedas de barreiras na Rota do Sol

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Após a interrupção verificada nas proximidades das obras do Viaduto da Cascata (Itati), na Rota do Sol (RS 486), outras três foram constatadas, entre a noite de sábado (3) e na manhã de domingo (4), no trecho entre as obras do viaduto e os túneis da Reversão. Com os deslizamentos, três caminhões que desciam pela Rota do Sol, desobedecendo às determinações do Daer, permanecem retidos no trecho. Não há danos, mas os veículos, por suas dimensões, não têm condições de manobrar para retornar, devendo ficar no local, até que o material seja removido. Outros escorregamentos de menor volume foram verificados na parte de baixo da Serra da rodovia, no entanto, sem interromper o tráfego local, entre Itati e Terra de Areia. Desde a manhã de hoje (4), técnicos do Daer e das construtoras Toniolo, Busnello, Sultepa e Camargo Correia (empreiteiras das obras na Rota do Sol) trabalham na avaliação dos danos e na remoção dos materiais. O tráfego continua interrompido no trecho e não há previsão para a liberação. Serra do Umbu também está interrompida As intensas chuvas que resultaram na interrupção do tráfego da Rota do Sol, também provocaram outras ocorrências em rodovias da Serra. Na RS 110, próximo a Alziro Ramos, e na RST 285, entre Bom Jesus e São José dos Ausentes, o Daer trabalha com equipes de desobstrução de pista. Na RS 484 (Serra do Umbu), também há escorregamentos, bloqueando o tráfego na estrada que, até sábado, servia como itinerário alternativo à Rota do Sol. Na mesma estrada, próximo a Barra do Ouro, as águas passaram por sobre a pista, trancando um caminhão, que já foi socorrido e liberado sem danos. Com as interrupções provocadas pelas chuvas, o tráfego entre o Litoral e a Serra deve ser realizado pela BR 101 (até Osório), BR 290 (até Santo Antônio da Patrulha) e RS 474 (até o entroncamento com a RS 239), seguindo para a Serra, por Taquara. O diretor de Obras do Daer, engenheiro José Luiz Rocha Paiva, informou que os professores Marco Aurélio Azambuja (da UFRGS) e Eduardo Azambuja (da PUCRS) – especialistas em questões de geotecnia, já foram contratados para fazer um diagnóstico imediato, detalhando todos os fatores que provocaram os escorregamentos. Os especialistas também orientarão os trabalhos das equipes de desobstrução das construtoras e do Daer, além de apontar possíveis ações preventivas. O engenheiro Gilberto Cunha, diretor-geral do Daer, esclareceu que a concentração de chuvas num curto espaço de tempo desencadeou um fenômeno sem precedentes para a região e destacou que as providências adotadas pelo órgão vão garantir que o tráfego na Rota do Sol só seja liberado em condições de segurança para os usuários.
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