Com R$ 266 milhões em captações, BRDE alcança meta na emissão de Letras de Crédito de Desenvolvimento
Banco fecha em uma semana o limite autorizado para 2024 em operações com o novo título de renda fixa
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Com novas emissões concluídas nesta sexta-feira (6/12), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou R$ 266,5 milhões em captação através das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). Após ser a primeira instituição do país a fechar uma negociação no mercado de capitais com o novo título de renda fixa, o banco consegue fechar o limite de operações autorizado para 2024 no prazo de apenas uma semana.
Para o próximo ano, o BRDE projeta chegar a R$ 300 milhões em emissões, conforme limite estabelecido pelas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). O novo instrumento permitirá ampliar a oferta de crédito em toda região Sul, em especial para promover o desenvolvimento sustentável do setor industrial. “Além de sermos os pioneiros na emissão do título, atingirmos a meta em tão poucos dias demonstra a confiança do mercado no banco e é um reconhecimento do nosso papel em fomentar os negócios em todo o Sul do país”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.
O presidente observou, também, que a nova fonte de recursos será importante para que o banco contrate novos financiamentos ainda neste mês e feche o ano com resultados expressivos. “Tem sido um ano de muitas restrições em termos de disponibilidade de crédito, sem falar nos desafios para a retomada da economia no Rio Grande do Sul. Com esse esforço, acredito que estaremos contribuindo positivamente com os mais diferentes setores produtivos”, acrescentou Ranolfo.
Capacidade
Com as novas operações através das LCDs, o banco está fechando o ano com cerca de R$ 775 milhões em captação no mercado de capitais. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões.
O diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto, observa que esse volume em emissões de títulos no mercado poderia ser ainda maior. “O limite de captação definido para as LCDs está muito aquém da capacidade do BRDE. Estamos demonstrando que a nossa política de diversificação das fontes de financiamento está alicerçada no desempenho positivo do banco, sem falar que são recursos estratégicos para fortalecer o desenvolvimento regional”, frisou.
O diretor salienta, ainda, que o BRDE vem recebendo avaliações positivas das principais agências de classificação de risco, tanto para o mercado interno, como para parcerias internacionais. Voltadas a impulsionar o desenvolvimento sustentável, as LCDs têm isenção de imposto de renda para investidores Pessoa Física, a exemplo do que ocorre com as LCAs.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom