Comemoração do “carro um milhão” da GM
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É uma alegria cumprimentar o presidente mundial da GM, Fritz Henderson, dupla alegria, e ele vai entender por quê. Cumprimentar a vice-presidente mundial da GM, Maureen Kempston Darkes. Um cargo, um posto, uma história como essa dignifica trabalhadoras de todo o mundo. Parabéns! Vice-presidente da GM do Brasil, Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil, João Carlos Pinheiro Neto. Em seu nome, eu saúdo todos os diretores da GM, todos os sistemistas da GM, todos os colaboradores da GM, todos aqueles que, nestes dez anos, têm participado desse crescimento absolutamente qualificado da nossa fábrica de Gravataí.
O presidente da Assembléia Legislativa do Estado, amigo, deputado Alceu Moreira, aos representantes do Tribunal de Justiça, da Procuradoria Geral - me permitam citar o nome destes outros Poderes. Todas as autoridades que se sentam a esta mesa e se sentam para assistirmos juntos a essa cerimônia da celebração do carro de número um milhão da GM de Gravataí. Em especial ao prefeito municipal Sérgio Luis Stasinski, que recebe os benefícios e interage com a GM de Gravataí em relação a todo esse desenvolvimento que temos acompanhado desde então.
Aos vereadores, aos nossos secretários de Estado, as nossas autoridades presentes do governo, aos deputados estaduais, aos dirigentes de vinculadas do Governo do Estado, aos empresários aqui presentes, a todos da imprensa que nos acompanham. Eu disse ao nosso vice-presidente da GM no Brasil e ao presidente Jaime Ardila, que bom que é participar de solenidades que nos tragam surpresa. E eu quero dizer que não, não a surpresa do respeito que a GM tem demonstrado a este Estado e a este país, mas o respeito demonstrado na celebração do carro um milhão, quando a GM celebra 100 anos de vida, a partir de um selo brasileiro.
A Empresa de Correios e Telégrafos é uma das instituições mais respeitadas no Brasil. E quando decide, programa e emite um selo transforma a homenagem que o selo pretende divulgar entre os seus, é mais um selo brasileiro, além de gaúcho que a GM já tem vários e tantos. Essa surpresa foi complementada quando chamaram para fotografar, disse o apresentador, a carta mais fotografada no dia de hoje. Mas eu não tenho dúvidas de que toda a vez que houver o respeito à instituição como à Empresa de Correios e Telégrafos para ela levar até o seu destino uma carta que vai celebrar por um meio tradicional de comunicação, como é a carta, a festa que aqui nós vivenciamos e que pode, sem dúvida nenhuma, estar sendo acompanhada em todo o mundo pela nossa rede de internet.
Foi neste terreno, há alguns anos, que viemos ver quase um descampado e aqui já foi colocado no discurso que precedeu. O governo de então, apoiado pela ampla maioria da sociedade gaúcha acertou as tratativas para trazer ao Rio Grande do Sul uma fábrica de automóveis, mas que antes de poder ser fotografada, vivenciada, não se podia ter a dimensão de que ela seria uma das maiores e mais modernas fábricas de automóveis do mundo.
Só depois de feito é que podemos, então, rezar para São Tomé. O São Tomé é um santo que diz: preciso ver para crer. E se acreditou, então, naquela iniciativa que me faz resgatar um pouco da história e fazer justiça a todos os seus protagonistas. Além do povo do Rio Grande do Sul, que confiou que este era um projeto que mudaria o Rio Grande, eu quero dizer que desde aquele período, mesmo diante daquilo que é normal quando se traz algo realmente novo para conviver com algo que é tão respeitado, querido e valorizado, como é o Rio Grande do Sul na sua cultura e na sua história.
Houve uma forte oposição, é natural que seja assim. E há uma oposição em todos os campos que se manifesta através da posição política. Mas, desde então, o que aqui se plantou em termos estruturais mudou a cultura política e isto é um fato que eu tenho que registrar na história do Rio Grande do Sul. Depois, cada um de nós vem viver o seu período na ação que escolheu vivenciar no que respeita o campo do público, da ação pública, e honrando o que aconteceu aquela época, buscar trazer ao Rio Grande do Sul, formar no Rio Grande do Sul, fazer crescer no Rio Grande do Sul, saltos de desenvolvimento como este que a GM pode proporcionar ao nosso Estado.
O Rio Grande do Sul ampliou sua dimensão no cenário mundial com a chegada da GM. Gravataí mudou sua realidade econômica e social a partir da responsabilidade social decidida pela GM na região. Pude participar de mais do que um evento, que capacita pessoas e faz aquilo que o nosso irmão Valério dizia, mas ele diz sempre, quem sabe não precisava do microfone quando falou que é um milhão o número do carro que nós vimos e saudamos, mas é preciso quatro milhões de minutos para formar um aprendiz que seja capaz de se auto-determinar no mercado de trabalho.
Então, sim, mudou Gravataí, mudou o Rio Grande do Sul, milhares de empregos, diretos, indiretos, todas as ações que geram resultados tão transformadoras, assim costumam decorrer de decisões corajosas. Não é fácil, às vezes, enfrentar um discurso antigo, algumas frases que é fácil repetir, quem sabe sem correspondência com os fatos que já mudaram desde que as frases bonitas foram criadas ou motivadas por um interesse pessoal ou político. É normal que se distingam as opiniões num momento de embate político, é saudável, seja bem-vinda, na democracia, a liberdade de colocar distintas posições políticas.
Mas, quando se governa sob inspiração do interesse público, é preciso entender toda a dimensão desse processo democrático, porque ele, por si, vai seguir adiante o desenvolvimento, seja desenvolvimento econômico, pessoal ou social. A General Motors, hoje, prezado presidente, Fritz Henderson, está totalmente integrada ao Rio Grande do Sul. Mais do que uma empresa multinacional, ela adquiriu características genuinamente gaúchas. A primeira delas é valorizar a si própria e é bom que assim aconteça. Ela tem demonstrado, num todo GM, preocupação social, comprometimento com o bem comum e absoluta ética no trato de suas relações institucionais.
Como eu também trato as coisas públicas na questão da ética, eu devo lhes dizer que os senhores me trouxeram um problema. O problema é que, com o crescimento da GM e com ele o crescimento de outros setores que, de forma natural, encontram o Brasil e o Rio Grande do Sul no seu melhor momento, momento de poder crescer conforme a sua geografia, seu capital humano. O problema é que eu tenho que achar uma maneira de ampliar a infra-estrutura e ampliar a logística. É o numero de carros, das cegonheiras que os levam, é o numero do progresso que se manifesta na necessidade de fazer o que nós vamos fazer, propondo uma mesma coragem, um programa para duplicar o Rio Grande do Sul e ele tem que começar pela infra-estrutura e pela logística, no dia 26 próximo, neste mês.
Que bom problema, não? Este realmente é um bom problema. Quando a idéia trazida através do João Carlos Pinheiro Neto, do Fritz, de que seria possível construir uma fabrica e ela sim propiciaria o desenvolvimento, eu à época em 1º mandato estava ao lado nesta luta. E, hoje, as circunstâncias fazem que, como governadora, me permita empenhar, não apenas os esforços, mas empenhar todo o trabalho necessário para que em breve, sim, a GM celebre seu segundo milhão.
Toma tempo, o tempo do crescimento do Brasil, o tempo do crescimento harmonioso com outras regiões do mundo. Não adianta apenas um país crescer. É necessário que haja harmonia no crescimento do Mercosul, no crescimento mundial e que a gente possa celebrar, sim, o número dois milhões. E, por ser dois, a GM dobrará o número de automóveis que vai dar às instituições que tratam da responsabilidade social, como é o Santo Antônio do Pão dos Pobres. Estaremos aguardando esta hora.
Celebramos junto com este carro um milhão, que não pode ser dirigido por menores nem por adultos embriagados, eu quero dizer que está na base disso o que diz o Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul diz da nossa vocação ao trabalho. Se não fosse isso, a GM não teria aqui se instalado. O esforço para superar desafios, tão novos e grandes quando se colocam sempre à nossa frente e ao seu imenso apego que gera, além do desenvolvimento econômico, o progresso e a justiça social. O alto grau de tecnologia deste parque industrial é outro aspecto que precisa ser destacado no novo que vem chegando.
Ontem mesmo firmamos, como Governo do Estado, a partir da Caixa RS, parceria para ampliação do Tecnopuc. Há um centro de excelência tecnológica se solidificando no Rio Grande do Sul e os gaúchos nesta área têm como pioneiro o destaque que pode alcançar em manter e trazer novos investimentos que dependem daquilo que gera o valor, gera o trabalho e gera renda nos países mais desenvolvidos. A tecnologia e a tecnologia compartilhada. Parabéns GM, parabéns Gravataí, parabéns Rio Grande e que venham outros milhões de carros, porque eles nos trazem o que nós necessitamos: bilhões em impostos. Obrigada!