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Composição do júri consolida caráter afirmativo do 1º Festival Cinema Negro em Ação

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A tarefa de avaliar os concorrentes nas categorias longa-metragem, curta-metragem, videoarte e videoclipe, para apontar os vencedores do 1º Festival Cinema Negro em Ação, está a cargo de um júri formado por negras e negros de reconhecida trajetória nas áreas do audiovisual e das artes cênicas. Além de biografias consolidadas, o corpo de jurados reúne representantes de diversas entidades atuantes no setor cultural e no movimento negro, que efetivam importantes parcerias institucionais ao evento.

As categorias videoclipe e videoarte serão julgadas por Thiarles Batista, designer e colaborador do Grupo Cultural Anastácia Òmìnira, membro dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil; Domício Grillo, músico e comunicador, atuando desde 2002 na TVE-RS, onde apresenta o programa Radar, já tendo comandado programas como TvCine, Nação, Curta TVE e Estação Cultura; e Ellen Corrêa, figurinista com atuação em longas-metragens, curtas-metragens, séries, videoclipes e publicidade, que integra o Coletivo Macumba Lab.

Na categoria curta-metragem, os jurados são Felipe Teixeira, coordenador do GT Sindical do Movimento Negro Unificado RS (MNU), representante do MNU no GT de Políticas Contra a Violência do Povo Negro da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do RS e membro do Conselho de Ações Afirmativas do Instituto Estadual de Cinema (Iecine); Gautier Lee, roteirista, diretora e crítica de cinema formada pela PUCRS, fundadora do Macumba Lab, coletivo de profissionais negros do audiovisual gaúcho; Daniel Rodrigues, jornalista, radialista, crítico de cinema e escritor, membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS); e Pedro Caribé, jornalista baiano graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com mestrado em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), onde desenvolve doutorado, sempre com foco na representatividade do povo negro na produção audiovisual.

Os jurados da categoria longa-metragem são Mario Costa, negro e indígena de ancestralidade, integrante do Macumba Lab, apaixonado pela arte da montagem, tendo atuado também como roteirista, produtor-executivo e diretor; Gisela Pérez Fonseca, advogada colombiana, coordenadora institucional do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias (FICCI) e conferencista internacional em diversos temas que envolvem a cultura e o setor audiovisual; e Jessé Oliveira, gestor cultural, professor universitário, iluminador e diretor teatral, pesquisador em artes cênicas, fundador e diretor do Caixa-Preta, grupo pioneiro no desenvolvimento do teatro negro contemporâneo gaúcho, e diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACen).

O diretor da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), Diego Groisman, e o diretor do Iecine, Zeca Brito, observam o quanto a composição do júri reafirma a representatividade de personalidades negras do meio artístico e da produção audiovisual, bem como as parcerias institucionais consolidadas com entidades de atuação destacada na promoção da cultura negra, da igualdade racial e dos direitos humanos.

“O coletivo de realizadores negros Macumba Lab, por exemplo, que foi residente do Programa RS Criativo, da Sedac [Secretaria da Cultura], instalado na CCMQ, está representado nos júris de todas as categorias e se efetiva como importante entidade apoiadora do festival”, destaca Zeca Brito.

O diretor da CCMQ, Diego Groisman, também ressalta a abrangência e a representatividade da composição do júri. “São personalidades da cultura negra do Brasil e do exterior, ligadas a entidades perfeitamente alinhadas à dimensão da ação afirmativa que é o 1º Festival Cinema Negro em Ação”, comemora.

Integrando as atividades do Mês da Consciência Negra, o 1º Festival Cinema Negro em Ação, realizado pela CCMQ e pelo Iecine – instituições da Secretaria da Cultura –, com patrocínio do Banrisul, inicia-se na sexta-feira (20/11) e segue até 27 de novembro.

Os concorrentes selecionados serão exibidos pela TVE-RS, canal 7.1 no sinal aberto, canal 7 na Net ou no site da emissora. Também será possível acompanhar as exibições pela fanpage da CCMQ, pela plataforma Cultura em Casa, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e TV Câmara Santa Maria, pelo canal 16 da Net e pelo canal 18.2 pelo sinal aberto, na região central do Estado.

Texto: Ascom CCMQ
Edição: Secom

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