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Condições climáticas adiam lançamento dos cabos subaquáticos da Ceee no Sul do Estado

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O lançamento dos cabos subaquáticos da nova rede de energia elétrica que liga os municípios de Rio Grande e São José do Norte foi novamente adiado, em razão do clima. A instalação dos cabos (de energia e de fibra ótica) está prevista, agora, para ocorrer a partir de segunda-feira (6), até o domingo (12). O trabalho será feito com o auxílio de equipes de mergulho e o apoio de 11 barcos adequados.

O projeto da rede elétrica, importante para a ampliação do porto de Rio Grande e do aumento da segurança do fornecimento de energia a São José do Norte, integra os programas prioritários do Governo do Estado e está sendo viabilizado pelo Grupo Ceee, com investimento de R$ 20 milhões. Os materiais utilizados nessa obra foram projetados para minimizar ao máximo as interferências relacionadas à movimentação das embarcações que utilizam os serviços portuários no local. Este é o terceiro maior empreendimento no Brasil com estas características - os outros dois estão em Santa Catarina e, no Rio Negro, em Manaus.

A ação no litoral sul do Estado ocorre após a liberação de todas as licenças ambientais e a conclusão das obras de instalação dos dutos subterrâneos ao lado do Terminal de Contêineres (Tecon) e em São José do Norte, operação que vinha sendo realizada desde o final do mês de abril. Agora, nesta etapa, a cada dois dias haverá o lançamento dos cabos pela água entre as duas cidades. Após essa fase, ocorre a montagem dos acessórios e equipamentos de conexão nos terminais do sistema elétrico da região. Posteriormente, acontecem os testes de comissionamento da obra e, no final de setembro, a energização da nova travessia de energia. O trabalho no local continuará por mais seis meses, quando haverá o posicionamento definitivo dos cabos no fundo do canal, por meio da colocação de sacos de argamassa que funcionarão como proteção mecânica da rede.

A nova linha de transmissão substitui a atual rede aérea, em operação desde dezembro de 1993, e que atravessa o canal de acesso ao porto rio-grandino desde o Tecon, em Rio Grande, até São José do Norte, a 72 metros do nível da água e será retirada no mês de outubro, com a desmontagem das estruturas metálicas. Conforme o presidente do Grupo Ceee, Sérgio Camps de Morais, a alteração da configuração dessa linha tornou-se necessária em função do crescimento do Rio Grande do Sul e, especialmente, do expressivo desenvolvimento que vem sendo registrado na região Sul do Estado.

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