O cônsul-geral da Hungria, Szilárd Teleki, apresentou ao diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Flávio Ferreira Presser, nesta terça-feira (16), a tecnologia desenvolvida em seu país para o tratamento de esgotos sanitários e tratou de uma possível parceria nesta área, por meio de transferência de tecnologia, com o Rio Grande do Sul. A cobertura de esgotos na Hungria chega a 96% da população. 

O sistema utiliza a filtragem de águas residuais a partir de plantas, num processo inovador que economiza 30% de energia elétrica, de fácil manutenção e cuja operação não emite odores. A proposta é fazer um projeto-piloto no Brasil. As estações de tratamento de esgotos já existentes podem ser adaptadas ao sistema húngaro, que pode ser utilizado tanto para cidades do porte de Budapest, onde 500 mil pessoas são atendidas, ou para pequenas e médias localidades, pois o tamanho da estrutura pode ser adaptada.

A Hungria tem grande preocupação com a área de saneamento e a preservação de seus recursos hídricos. O Rio Danúbio é o principal do país, "entretanto os rios mais importantes apenas passam no nosso país, onde não há nascentes", explicou o cônsul, que ressaltou que "o tema água é muito sensível, tanto é que a Hungria já organizou duas vezes a Cúpula da Água".

Texto: João Paulo Flores/Ascom Corsan
Edição: Denise Camargo/Secom