Contrato para software agiliza procedimentos policiais nas delegacias
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A Polícia Civil do RS e a empresa porto-alegrense Kenta Informática assinaram, nesta quinta-feira (30), um contrato para licença do programa que vai contemplar a 2ª e a 3ª Delegacias de Pronto Atendimento (DPPA) de Porto Alegre.
O DRS Inquérito, que passa a funcionar ainda nos próximos dias, visa a aperfeiçoar os procedimentos policiais nas delegacias, especialmente na lavratura dos autos de prisão em flagrante – que deixarão de ser digitalizados para serem gravados em vídeo e áudio.
Recursos de R$ 28 mil para a compra da licença foi doado à Polícia Civil pelo Rotary Club Porto Alegre Integração, com dinheiro oriundo das transações penais do Judiciário.
O DRS Inquérito, que passa a funcionar ainda nos próximos dias, visa a aperfeiçoar os procedimentos policiais nas delegacias, especialmente na lavratura dos autos de prisão em flagrante – que deixarão de ser digitalizados para serem gravados em vídeo e áudio.
Recursos de R$ 28 mil para a compra da licença foi doado à Polícia Civil pelo Rotary Club Porto Alegre Integração, com dinheiro oriundo das transações penais do Judiciário.
A expectativa com o programa é diminuir em até 60% o tempo gasto no registro do flagrante. Em média, hoje, as lavraturas levam 2 horas para serem concluídas, tempo em que os policiais militares poderiam estar nas ruas.
Na prática, a adesão ao DRS Inquérito significa, por exemplo, que policiais militares e testemunhas podem narrar a ocorrência para uma webcam. A confissão de um suspeito, quando houver, também pode ser registrada pelo sistema e com uma vantagem – é possível fazer a marcação do tempo em que ele confessa o crime. Conforme a empresa responsável, o programa não permite qualquer tipo de edição no conteúdo gravado.
Além da 2ª e 3ª DPPA de Porto Alegre, outras sete delegacias, no interior e na capital, serão contempladas com a instalação do programa nas próximas semanas. Em cinco delas, o recurso utilizado é oriundo do Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras duas de um convênio firmado com a Delegacia de Polícia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio de Serviços Delegados (DRCP), do Departamento de Investigações Criminais (Deic).
O valor já engloba a compra de equipamentos, como webcam e microfones específicos. Atualmente, as delegacias no RS já têm estruturas para os depoimentos audiovisuais, tendo espaços propícios para os mesmos.
O programa é o mesmo utilizado pela Polícia Civil de Santa Catarina e foi desenvolvido pela Kenta Informática, uma empresa com sede em Porto Alegre que trabalha com foco no desenvolvimento de soluções digitais. Por ser a única a desenvolver o sistema no país, não foi necessário abbrir licitação.
Na prática, a adesão ao DRS Inquérito significa, por exemplo, que policiais militares e testemunhas podem narrar a ocorrência para uma webcam. A confissão de um suspeito, quando houver, também pode ser registrada pelo sistema e com uma vantagem – é possível fazer a marcação do tempo em que ele confessa o crime. Conforme a empresa responsável, o programa não permite qualquer tipo de edição no conteúdo gravado.
Além da 2ª e 3ª DPPA de Porto Alegre, outras sete delegacias, no interior e na capital, serão contempladas com a instalação do programa nas próximas semanas. Em cinco delas, o recurso utilizado é oriundo do Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras duas de um convênio firmado com a Delegacia de Polícia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio de Serviços Delegados (DRCP), do Departamento de Investigações Criminais (Deic).
O valor já engloba a compra de equipamentos, como webcam e microfones específicos. Atualmente, as delegacias no RS já têm estruturas para os depoimentos audiovisuais, tendo espaços propícios para os mesmos.
O programa é o mesmo utilizado pela Polícia Civil de Santa Catarina e foi desenvolvido pela Kenta Informática, uma empresa com sede em Porto Alegre que trabalha com foco no desenvolvimento de soluções digitais. Por ser a única a desenvolver o sistema no país, não foi necessário abbrir licitação.
A cerimônia de assinatura, no Palácio da Polícia, contou com a presença do chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt; do juiz de Direito da Vara de Execuções das Penais e Medidas Alternativas, Luciano André Lozekan; do presidente do Rotary Club de Porto Alegre Integração, Wanderley Raymundo de Souza; e do diretor-presidente da Kenta, Carlos Antenor Barrios.
O convênio
Além da instalação dos programas, o contrato prevê suporte técnico, atualização de versões e treinamento dos policiais. Esse último, inclusive, iniciou no dia 27 deste mês, quando a Kenta instalou o software em dois dos laboratórios de informática da Academia de Polícia (Acadepol). Na ocasião, a empresa doou 20 webcams para academia, a fim de agilizar o treinamento.
Além da instalação dos programas, o contrato prevê suporte técnico, atualização de versões e treinamento dos policiais. Esse último, inclusive, iniciou no dia 27 deste mês, quando a Kenta instalou o software em dois dos laboratórios de informática da Academia de Polícia (Acadepol). Na ocasião, a empresa doou 20 webcams para academia, a fim de agilizar o treinamento.
Segunda fase
Em uma segunda etapa, ainda sem data definida, a Polícia Civil pretende estender o sistema para a lavratura de flagrantes a distância. Dessa forma, delegados de polícia que coordenam unidades regionais não necessitariam mais se deslocar para outras delegacias para prisões em flagrante.
Texto: Ascom PC
Edição: Léa Aragón/ Secom
Em uma segunda etapa, ainda sem data definida, a Polícia Civil pretende estender o sistema para a lavratura de flagrantes a distância. Dessa forma, delegados de polícia que coordenam unidades regionais não necessitariam mais se deslocar para outras delegacias para prisões em flagrante.
Texto: Ascom PC
Edição: Léa Aragón/ Secom