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Convênios com Banco do Brasil beneficiam turismo, agricultura e pequena empresa

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Três convênios assinados hoje (30) à tarde pelo governador Germano Rigotto e o presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb Lima, beneficiam as micro e pequenas empresas, a agricultura e o turismo do Rio Grande do Sul. O acordo referente ao turismo será custeado por duas linhas de crédito, uma para pessoas jurídicas, com financiamentos do Proger Turismo Investimento e BNDES Programa de Turismo, e outra destinada a agricultores familiares que desenvolvam atividades com potencial turístico, financiada pelo Pronaf Agregar e Pronaf Investimento. A finalidade é estimular a implantação, expansão e modernização de empreendimentos turísticos, especialmente os de médio porte, com a operacionalização de crédito do Banco do Brasil a projetos considerados prioritários pelo Estado. O segundo contrato, para incentivar o surgimento e a atualização de micro e pequenas empresas e de empreendimentos do setor informal, prevê também duas linhas de crédito, que terão como fontes o Proger Urbano Empresarial, no caso de concessão a pessoas jurídicas, e o Proger Urbano Empreendedor Popular e Proger Urbano Profissional Liberal, para financiamento a pessoas físicas. Este contrato também oficializa a adesão do Banco do Brasil ao Programa de Crédito Assistido da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai). Agricultura O terceiro acordo vai facilitar a contratação de operações de crédito de investimento com recursos do Pronaf, no valor de até R$ 60 milhões, a serem utilizados até 30 de junho de 2004. Os beneficiários serão os produtores enquadrados no Pronaf C. Cada um dos contemplados terá direito a um financiamento entre R$ 1,5 mil a R$ 5 mil, com prazo de oito anos para pagamento e período de carência de três anos. Os encargos serão de 4% ao ano, com bônus de adimplência de 25%. Os três convênios que assinamos são muito importantes do ponto de vista social, pela geração de emprego e renda que vão proporcionar. E este é o papel tanto do Banco do Brasil quanto do Governo do Estado, disse Rigotto. Com os acordos, estamos ampliando as possibilidades de que surjam pequenos empreendimentos em vários setores de atividade, que tantas vezes são inviabilizados pela falta de apoio oficial, pelos entraves característicos da burocracia e pela insensibilidade das instituições financeiras. Parceria De julho a novembro deste ano, o Banco do Brasil investiu R$ 2,2 bilhões no desenvolvimento agrícola do Rio Grande do Sul. Até julho de 2004, a previsão é de que os recursos para este fim alcancem R$ 3,6 bilhões. No período anterior, entre os meses de julho de 2002 e 2003, foram destinados R$ 2,7 bilhões. O presidente do Banco, que veio pela primeira vez ao Estado, ressaltou durante a assinatura dos convênios a boa impressão que teve do desempenho econômico gaúcho. Os números agrícolas vão bem, e ficamos satisfeitos em poder firmar esta parceria com o Rio Grande do Sul, disse ele. Casseb Lima afirmou também que pretende estreitar ainda mais os laços com o Estado, que deverá ganhar nos próximos meses mais sete agências do Banco do Brasil. Os convênios levam também as assinaturas do superintendente estadual do Banco do Brasil, Valmir Pedro Rossi, dos secretários Luis Roberto Ponte, do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Augusto Lara, do Turismo, Esporte e Lazer, e Odacir Klein, da Agricultura e Abastecimento, do diretor-geral da Secretaria de Turismo, José Carlos Elmer Brack, do representante do Movimento dos Pequenos Agricultores, Rudimar Müller, e representante da Fetag, Sérgio Miranda.
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