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Coragem para os desafios do Rio Grande do Sul

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Por Raffaele Di Cameli

O gestor público deve tomar a melhor decisão dentro do contexto, ainda que esta não seja unanimidade ou desagrade a alguns. Sem dúvida, é mais fácil criticar decisões já tomadas, sugerindo diferentes caminhos a serem seguidos. No entanto, no dia-a-dia da administração pública, fazemos o que é legal, necessário e possível. 

Na prática, o Rio Grande do Sul e o Brasil enfrentam uma calamidade financeira e, para isso, não há remédio simples, decisões fáceis e muito menos soluções ingênuas. O propósito de reestruturação do Estado - um Novo Estado - vai muito além da administrativa. É uma mudança de conceito, em que o Estado deve concentrar esforços nas suas funções essenciais, como saúde, educação, segurança, infraestrutura e programas sociais. 

O Rio Grande do Sul, ao longo dos últimos 40 anos, postergou uma agenda de medidas que nossa administração implementa agora. Por esse atraso, hoje as decisões são muito mais duras e o custo é muito maior. Nossas medidas começaram a tornar o Estado mais ágil e mais eficiente para os 11 milhões de  gaúchos. Nesse contexto, enfrentamos corporações, privilégios e benefícios que o cidadão não pode continuar suportando com os impostos que paga.

As extinções de estruturas como secretarias, fundações e companhias vão ao encontro deste conceito. Ninguém, individualmente, sai da zona de conforto por livre e espontânea vontade. Nós, como gestores, temos o dever de provocar a sociedade para essa nova consciência. Dentro dos limites legais, devemos maximizar os poucos recursos financeiros e humanos para manter o Estado funcionando. 

O amanhã é agora, não temos mais tempo. Propusemos a contratação de empresas e organizações de renome, que aportam ao Estado métodos inovadores a um custo menor. Ganham a administração pública e, principalmente, os cidadãos gaúchos. 

Continuaremos a cumprir nossa tarefa, sem omissão, diante desse grande desafio que o Rio Grande enfrenta. Vamos fazer o que precisa ser feito e buscaremos novos recursos com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Até lá, estaremos resolvendo com coragem a situação, com as alternativas legalmente viáveis.

Secretário de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos do RS

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