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Debatida implantação do Eco Parque Industrial no município de Candiota

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A implantação do Eco Parque Industrial no município de Candiota poderá trazer à Metade Sul do Estado impulso voltado à geração de emprego e renda baseada na vocação carbonífera voltada aos pilares do desenvolvimento sustentável. A iniciativa, que conta com o apoio do Governo do Estado e prefeituras da região Sul, deverá ser tratada no mês de dezembro durante a missão gaúcha que irá à China.

O país asiático possui know-how no setor carboquímico apoiado por lideranças e órgão das Nações Unidas para desenvolvimento Industrial (Unido) e que conta com um representante brasileiro integrante do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL). Se concretizado, o Eco Parque será o segundo do Hemisfério Sul e o único da América Latina, rendendo ao Estado o status de referência mundial.

O Eco Parque é um arranjo integrado de empreendimentos em economia circular, onde seus recursos são reaproveitados, planejando o desenvolvimento sustentável de forma sistêmica, modelo apoiado pelas Nações Unidas como alternativa eficaz para promoção do crescimento, respeitando os novos padrões sociais, ambientais e econômicos oriundos da chamada Economia Verde.

O projeto para Candiota se deve às grandes jazidas carboníferas locais, à proximidade com o Porto do Rio Grande e a excelência das Universidades regionais. Já tem mobilizado investidores nacionais e estrangeiros interessados na utilização do carvão mineral como também no investimento na Região Sul pelas inúmeras oportunidades geradas através do direcionamento sustentável.

Um destes investimentos, apresentado na última semana ao Governo do Estado, é a planta de gaseificação do carvão gerida pelo consórcio integrado pela Delta H Tecnologia, Brumetal, Grupo Imetame e Estel Elétrica. Em ato que contou com a presença do diretor da Fiergs, Torvaldo Antonio Marzolla Filho, que preside o Conselho do CNTL e coordena o Conselho de Meio Ambiente da Fiergs (Codema), o projeto foi detalhado ao Governo do Estado e empresários após intermediação que contou com o apoio da Companhia Riograndense de Mineração (CRM).

Conforme o representante do Sistema Fiergs-Senai e responsável pela articulação estratégica de negócios do projeto, Felipe Silva de Magalhães, a planta de gaseificação deverá ser a pedra fundamental do Eco Parque de Candiota. Segundo Magalhães, esta união estratégica de esforços se deve à atuação e apoio do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e Secretaria de Desenvolvimento e Promoção de Investimentos (SDPI).

De acordo com o presidente da Companhia Riograndense de Mineração, Elifas Simas, o projeto de gaseificação prevê a geração de 10MW iniciais, com possibilidade futura de ampliação. O presidente da CRM ressalta que a planta leva em conta os baixos custos e as novas possibilidades ao carvão gaúcho. É um projeto sem impactos à natureza, mas com expressivos benefícios à sociedade que oferece um novo cenário desenvolvimentista ao Estado.

Texto: Leonardo Nunes
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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